Recebi
de um colega trechos do livro “Médicos de homens e de almas”, de Taylor
Caldwell.
No
momento em que o governo federal tenta desmoralizar os excelentes médicos
brasileiros pintando a imagem de profissionais mercantilistas, que só trabalham
visando o lucro pessoal, nada melhor que uma reflexão sobre a incompetência
crônica dos governos para com a área social.
A
culpa sempre é do outro - é a norma empregada por esses governos incapazes de
adotarem políticas públicas visando à criação da carreira do médico para a área
básica do atendimento a saúde pública, oferecendo-lhe condições de trabalho
para a sua distribuição e fixação no interior.
As
medidas agora tomadas numa decisão autoritária visam única e exclusivamente
impacto na mídia, sem resultados práticos, objetivando melhorar o IBOPE da
candidata à reeleição.
Essa
é a realidade de um país injusto.
A
excelente medicina praticada por médicos brasileiros, formados em nossas
escolas de medicina, atende aos ricos e aos ocupantes de cargos públicos em
hospitais privados - com as despesas correndo por conta do trabalhador.
Os
pobres terão de se contentar com esses lotes alugados de escravos de jaleco e
de qualidade científica duvidosa.
O
governo importador desses modernos escravos atropela as nossas leis ao exigir
dos Conselhos de Medicina a indevida autorização para a prática da profissão e,
pasmem, com a desculpa que será supervisionada por médicos brasileiros!
Ora
bolas! Se não temos médicos nesse mundão de Deus, como teremos supervisores?
A
não ser que os importados fiquem nas grandes metrópoles brasileiras,
especialmente Rio de Janeiro e São Paulo.
Aqui
no nosso Estado esse programa “Mais Médicos” para a reeleição está sendo um
fracasso.
Lucas,
o Padroeiro da Medicina, nasceu no século I, na atual Turquia. Estudou na
Universidade de Alexandria (Egito).
Lucas
curava pessoas e dizem que fazia milagres, igual a Cosme e Damião e Jesus
Cristo, a quem não conheceu.
Inspirou-se
nos ensinamentos de Hipócrates, um sábio grego nascido em 500 A.C, considerado
o Pai da Medicina.
Chegou
a Israel um ano depois da Crucificação de Cristo.
“Em
tempos de ‘Mais Médicos’, por que não gritar alto, ou, pelo menos, pensar
alto”?
Mais
Lucas e menos importados!
Gabriel
Novis Neves
17-10-2013
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