sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Mais Lucas

Recebi de um colega trechos do livro “Médicos de homens e de almas”, de Taylor Caldwell.
No momento em que o governo federal tenta desmoralizar os excelentes médicos brasileiros pintando a imagem de profissionais mercantilistas, que só trabalham visando o lucro pessoal, nada melhor que uma reflexão sobre a incompetência crônica dos governos para com a área social.
A culpa sempre é do outro - é a norma empregada por esses governos incapazes de adotarem políticas públicas visando à criação da carreira do médico para a área básica do atendimento a saúde pública, oferecendo-lhe condições de trabalho para a sua distribuição e fixação no interior.
As medidas agora tomadas numa decisão autoritária visam única e exclusivamente impacto na mídia, sem resultados práticos, objetivando melhorar o IBOPE da candidata à reeleição.
Essa é a realidade de um país injusto.
A excelente medicina praticada por médicos brasileiros, formados em nossas escolas de medicina, atende aos ricos e aos ocupantes de cargos públicos em hospitais privados - com as despesas correndo por conta do trabalhador.
Os pobres terão de se contentar com esses lotes alugados de escravos de jaleco e de qualidade científica duvidosa.
O governo importador desses modernos escravos atropela as nossas leis ao exigir dos Conselhos de Medicina a indevida autorização para a prática da profissão e, pasmem, com a desculpa que será supervisionada por médicos brasileiros!
Ora bolas! Se não temos médicos nesse mundão de Deus, como teremos supervisores?
A não ser que os importados fiquem nas grandes metrópoles brasileiras, especialmente Rio de Janeiro e São Paulo.
Aqui no nosso Estado esse programa “Mais Médicos” para a reeleição está sendo um fracasso.
Lucas, o Padroeiro da Medicina, nasceu no século I, na atual Turquia. Estudou na Universidade de Alexandria (Egito).
Lucas curava pessoas e dizem que fazia milagres, igual a Cosme e Damião e Jesus Cristo, a quem não conheceu.
Inspirou-se nos ensinamentos de Hipócrates, um sábio grego nascido em 500 A.C, considerado o Pai da Medicina.
Chegou a Israel um ano depois da Crucificação de Cristo.
“Em tempos de ‘Mais Médicos’, por que não gritar alto, ou, pelo menos, pensar alto”?
Mais Lucas e menos importados!

Gabriel Novis Neves
17-10-2013

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