O
pronunciamento desesperador da Presidente ao crescente manifesto de
insatisfação das ruas foi semelhante ao realizado pelo Presidente Jango Goulart
em março de 1964 no Automóvel Clube do Brasil no Rio de Janeiro.
Lá,
como cá, o governo prometia reformas de base que jamais foram realizadas.
A
Presidente atual colocou como prioridade a reforma fiscal, a política e o fim
da corrupção - classificando essa praga nacional como crime hediondo.
Sugeriu
um plebiscito para mexer na Constituição, ponto extremamente
controvertido entre juristas e congressistas.
Recursos
para educação de qualidade e saúde tipo “Sírio Libanês” para todos foram
prometidos, porém sem definir fontes de recursos.
Falar
de corrupção para uma plateia tão seleta foi uma temeridade, com repercussão
imediata no Congresso Nacional.
Justificar
a importação de médicos da ilha do Caribe, dizendo que países do primeiro mundo
importam médicos, é debochar da nossa inteligência.
Estados
Unidos da América do Norte, Inglaterra, Alemanha, França, Itália importam sim
médicos estrangeiros. A diferença é que são os melhores do mundo, inclusive do
Brasil.
Somos
exportadores de jogadores de futebol. Toda a seleção brasileira é formada por
brasileiros que atuam na Europa.
Gostaríamos
de receber uma quantidade de médicos americanos, canadenses, alemães,
franceses, italianos e outros.
Ficaremos
com os de Cuba, bem atrasadinhos!
Felizmente
a população brasileira está amadurecida para não acreditar nessas fantasias de
anos de desgovernos.
A
truculência do executivo jogou a população enraivecida nas ruas pedindo um
basta para essa vergonhosa e corrupta situação.
No
melhor estilo lulista, terceirizou seus erros para prefeitos e
governadores.
Durante
os dezessete minutos da sua fala aos executivos estaduais e municipais, dez
minutos foram de autoelogio ao seu governo.
Esqueceu-se
que patrocinou a maior revolta popular, onde crianças e mulheres foram às ruas
pedindo um basta aos desmandos governamentais.
Um
governo que já gastou quase um bilhão de reais só em viagens do Aero Lula, não
é um governo sério que promete erradicar a miséria.
Presidente!
Tire umas férias no Caribe. Retorne cheia de energia para cumprir o seu mandato
até o final.
Reeleição?
Será cortada pela sua proposta de reforma política.
Agora,
que os seus discursos estão fraquinhos, estão.
Gabriel Novis Neves
24-06-2013
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