Quem
não gosta de partido político é ditadura - Mário Magalhães.
Talvez,
por isso, a Presidente não aceita a criação do partido da Marina Silva.
Partido
político, hoje, representa quadrilha, onde se reúnem os “homens de bem” desta
nação.
Em
todas as manifestações de protestos que assolam este país, os manifestantes
escorraçam os militantes portando bandeiras, estandartes, símbolos de partidos
políticos, centrais sindicais, entidades estudantis e movimentos sociais.
O
que se discute neste momento é o direito democrático de seus integrantes
participarem das manifestações.
É
legítimo derrotar siglas nas urnas.
Condenável
é partido político tentar se aparelhar aos movimentos de protestos, embora a
presença de agremiações políticas seja uma tradição democrática.
Nada
mais natural do que achar que um ou outro é oportunista - o que não falta no
mundo.
Hoje
não há vínculo do eleitor com os seus senadores, deputados federais e estaduais
e vereadores.
Analisar
agora essa onda de protestos é tarefa para os videntes.
Daqui
a alguns meses tudo será esclarecido.
Muitos
acreditam ser um movimento espontâneo da população brasileira, cansada de
presenciar tantos desmandos administrativos - função dos executivos.
É
um movimento mundial de insatisfação com os modelos políticos vigentes, uma
descrença com as pessoas eleitas para nos representarem, e que, na verdade, não
o fazem.
Tem
sido assim com o movimento dos "indignados" na Espanha, na Turquia,
na Síria, no Egito, e mesmo nos EUA.
As
pessoas desejam uma nova proposta de democracia, com maior participação
popular.
Enfim, uma gestão mais progressista de fazer política e menos arcaica.
Gabriel
Novis Neves
03-07-2013
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