Vandalismo
é, com certeza, a palavra mais usada pelas diferentes mídias nesses momentos de
reivindicações históricas em nosso país.
Condenável,
por si só, traduz o sentimento de uma minoria, em seus propósitos de destruição
de bens públicos e estabelecimento de um estado anárquico na sua essência.
Pessoas
já há muito desvinculadas de qualquer sistema sócio- econômico que lhes
dê suporte traduz toda a sua revolta em atos de anulação de
tudo e de todos, já que se julgam nada mais tendo a perder numa sociedade que
nada fez para evitar tamanha rejeição.
Evidentemente,
a esses se juntam excluídos de todos os tipos, e até psicopatas violentos.
Entretanto,
é importante ressaltar que o poder estabelecido tem, através de seu desrespeito
progressivo pelo cidadão, exercido um verdadeiro vandalismo sócio econômico e,
por que não dizer, contra os nossos mais profundos sentimentos éticos e morais.
Tudo
isso é nítido, ora através de corrupção desenfreada sem punição de seus
infratores, ora com autoritarismo de suas classes dominantes, ora com orgia nos
gastos públicos, ora com o descompromisso de seus políticos com as promessas de
campanha.
Mais
grave que tudo: o total desrespeito à nossa constituição, que promulga
basicamente “saúde e educação para todos”.
Nesse
setor, os profissionais que trabalham nessas áreas têm os salários mais
aviltados do país. Foram-se as máscaras que aparentemente seguravam a
carneirada.
É
preciso que se dê um basta a todo e qualquer tipo de vandalismo, vindo de onde
vier, e creio que é o que estamos tentando fazer, aliás, com muita maturidade,
já conscientes de que queremos viver em paz com normas sociais justas e a
certeza de um futuro melhor para os que nos sucederão.
Momento
de muita reflexão para a classe política, que com juízo e humildade,
poderá levar o país para águas mais tranquilas através das reformas, há muito
necessárias e postergadas a cada mandato.
Abaixo
as manobras políticas arquitetadas ao apagar das luzes, visando apenas amansar
a boiada, sem qualquer vínculo com os reais interesses da maioria
da população, que parece ter sofrido uma politização abrupta
nesses últimos anos de sucessivos desencantos.
A
filosofia popular é perfeita quando apregoa que “em alguns momentos é melhor
perder os anéis que os dedos”.
Gabriel Novis Neves
29-06-2013
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