segunda-feira, 22 de julho de 2013

Dá dó

Todas as vezes que a Presidente aparece na televisão para anunciar as medidas tomadas pelo seu governo em resposta às vaias e manifestações  das ruas, dá dó.
Quando tenta explicar certos protestos, piora ainda mais. Cito, por exemplo, o bloqueio das estradas escoadoras das nossas riquezas.
 
“Sou a favor das greves. Elas são um direito democrático conquistado pelo povo brasileiro. O que acho é que isso não pode ferir o direito de ninguém de ir e vir livremente”.

A credibilidade nas suas palavras tem efeito de um funeral.

É como se fosse a linha do horizonte.

Todos nós a vemos, e nunca chegamos lá. Quanto mais caminhamos em sua direção, mais ela se afasta. O que passou não volta mais. 

Seria prudente, neste momento de intranquilidade por que passa o povo brasileiro, um aconselhamento melhor para a presidente antes das suas falas, especialmente quando o assunto é saúde.

Os planejadores de janelas dos gabinetes de Brasília conhecem a nossa saúde pública por aí.
Nunca pisaram em um equipamento físico do SUS, tampouco entraram em contato com um enfermo.
O doutor do Sírio, que é professor-doutor da USP, está contra as decisões governamentais para sanar o complexo problema do atendimento médico no Brasil, assim como a totalidade da comunidade científica médica brasileira.
Para agravar ainda mais a situação dos médicos, a senhora Presidente deu um tapa na cara desses profissionais ao vetar o projeto aprovado pelo Congresso Nacional sobre o Ato Médico.
Presidente!
Siga o exemplo do seu guru. O momento não é para aparecer.

O seu objetivo de convencer a nossa população, jamais será conseguido.

Uma peregrinação pelos países miseráveis da África e do Caribe lhe fará bem.
Deixe a Barbie tomando conta da cozinha do poder, e o “Inho” recebendo o Francisco.
São amigos, pois foram colegas no Seminário.
Dá dó! 

Gabriel Novis Neves
13-07-2013

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