Todas
as vezes que a Presidente aparece na televisão para anunciar as medidas tomadas
pelo seu governo em resposta às vaias e manifestações das ruas, dá dó.
Quando
tenta explicar certos protestos, piora ainda mais. Cito, por exemplo, o
bloqueio das estradas escoadoras das nossas riquezas.
“Sou a favor das greves. Elas são um direito democrático conquistado pelo povo
brasileiro. O que acho é que isso não pode ferir o direito de ninguém de ir e
vir livremente”.
A
credibilidade nas suas palavras tem efeito de um funeral.
É como se fosse a linha do horizonte.
Todos
nós a vemos, e nunca chegamos lá. Quanto mais caminhamos em sua direção, mais
ela se afasta. O que passou não volta mais.
Seria prudente, neste momento de intranquilidade por que passa o povo
brasileiro, um aconselhamento melhor para a presidente antes das suas falas,
especialmente quando o assunto é saúde.
Os
planejadores de janelas dos gabinetes de Brasília conhecem a nossa saúde
pública por aí.
Nunca
pisaram em um equipamento físico do SUS, tampouco entraram em contato com um
enfermo.
O
doutor do Sírio, que é professor-doutor da USP, está contra as decisões
governamentais para sanar o complexo problema do atendimento médico no Brasil,
assim como a totalidade da comunidade científica médica brasileira.
Para
agravar ainda mais a situação dos médicos, a senhora Presidente deu um tapa na
cara desses profissionais ao vetar o projeto aprovado pelo Congresso Nacional
sobre o Ato Médico.
Presidente!
Siga
o exemplo do seu guru. O momento não é para aparecer.
O seu objetivo de convencer a nossa população, jamais será conseguido.
Uma
peregrinação pelos países miseráveis da África e do Caribe lhe fará bem.
Deixe
a Barbie tomando conta da cozinha do poder, e o “Inho” recebendo o Francisco.
São
amigos, pois foram colegas no Seminário.
Dá
dó!
Gabriel
Novis Neves
13-07-2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.