Na
falta do que fazer, e para se livrar do stress, muita gente recorre à leitura
daquelas agendas que possuem pequenos lembretes históricos.
Como
é bom, de vez em quando, fazer essa leitura linear!
Quase
ninguém se lembra de que no dia 06 de janeiro de 1963 houve um plebiscito no
Brasil. Na ocasião o povo foi chamado às urnas para saber se queriam um sistema
de governo presidencialista ou parlamentarista para o Brasil.
O
presidencialismo obteve cerca de 9 milhões de votos, e o parlamentarismo apenas
2 milhões, verdadeira vitória por goleada.
Coincidência
ou não, um ano depois houve o golpe militar, que terminou com a posse do Sarney
na Presidência da República.
Para
“redemocratizar” o Brasil, quis o destino que o líder civil dos militares fosse
o escolhido.
Justiça
se faça ao recém-nascido Partido dos Trabalhadores (PT) que, na época, era
sangue puro e não aceitou a imoralidade.
Na
ocasião, o “Sapo Barbudo” utilizava termos de baixo calão para se
referir ao “Bigode” da Academia de Letras, e as declarações estão gravadas.
Hoje
ele é líder do partido que sempre combateu o seu e do qual era presidente.
Faz
parte do seleto grupo de brasileiros que não é qualquer um, na visão atual do
ex-metalúrgico, hoje um próspero empresário e articulista do maior jornal
americano.
Tudo
isso com as bênçãos do velho ditador do Caribe.
O
seu partido está contaminado pelo vírus do poder, onde tudo é permitido para o
exercício continuado do poder.
O
desejo dessa gente é que o timinho de futebol do Brasil seja campeão do mundo.
Voltando
ao assunto do parlamentarismo. De vez em quando esse tema volta à tona,
sobrevivendo nos noticiários apenas por alguns dias.
O
presidencialismo no Brasil sempre foi exercido de forma imperial: manda quem
pode, obedece quem tem juízo.
É
o jeitinho brasileiro de exercer a democracia.
Existe
independência entre os poderes? Só na Constituição. O legislativo é
totalmente manipulado pelo poder executivo.
Os
últimos exemplos dados pelo Congresso Nacional confirmam a sabedoria popular: -
para que elegemos como nossos representantes deputados e senadores?
Esses
ocupantes de poltronas caríssimas poderiam, perfeitamente, em número bem menor,
serem substituídos por funcionários menos onerosos do poder executivo.
Será
que é esse presidencialismo que o Brasil necessita para o seu desenvolvimento?
Gabriel
Novis Neves
06-07-2013
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