Há
tempos escrevi um artigo sobre a história falsificada - chamada de
politicamente correta.
Quem
me despertou para esse estudo sobre picaretagem histórica foi o meu grande
mestre Rubens de Mendonça.
Mostrou-me
muitos registros históricos fantasiosos nos livros escolares. Aprendemos nos
bancos escolares fatos distorcidos, para deixar bem os heróis vencedores. Os
perdedores eram sempre bandidos.
Essa
cultura da hipocrisia marcou gerações de brasileiros.
Estou
lendo “GUIA POLITICAMENTE INCORRETO da HISTÓRIA do BRASIL. O autor é um jovem
pesquisador - LEANDRO NARLOCH -, que acabou de lançar a segunda EDIÇÃO
AMPLIADA. A editora é LEYA, e possui 367 páginas.
“Verdades
desagradáveis de ícones politicamente corretos estavam devidamente reveladas na
primeira edição; mas faltava dar mais atenção a outra tarefa - tirar a lama dos
personagens que a história combatente execrou.” Esta segunda edição tem essa
missão principal, relata o autor.
O
nosso historiador Rubinho estava muito além do seu tempo, e o Leandro, que
desconhece o cuiabano da Rua do Campo, do Bar do Bugre e do Internacional,
escreve o Politicamente Incorreto centrado nas velhas observações do filho de
Estevão de Mendonça.
Comentarei
em pequenos textículos e publicarei no decorrer dos próximos meses o trabalho
de reposição histórica do Leandro Narloch, em homenagem ao querido amigo Rubens
de Mendonça, precursor da difusão da verdadeira história do Brasil.
Para
dar água na boca, pois terei que engolir muitos dissabores - já que a verdade é
azeda e a mentira doce -, citarei alguns itens polêmicos dos assuntos que serão
artigos:
-
Zumbi tinha ESCRAVOS.
-
Santos Dumont NÃO INVENTOU O AVIÃO.
-
JOÃO GOULART favorecia EMPREITEIRAS.
-
A origem da FEIJOADA é EUROPÉIA.
-
ALEIJADINHO é um PERSONAGEM LITERÁRIO.
-
Antes de entrar em Guerra, o PARAGUAI era um PAÍS RURAL e BUROCRÁTICO.
-
Quem MAIS MATOU índios foram os ÍNDIOS.
As
inverdades, mesmo históricas, têm que ser revisadas. O próprio governo federal
constituiu uma Comissão da Verdade, para apurar fatos históricos recentes.
A
ocasião é propícia para transmitirmos às gerações futuras, quem, e como somos.
Na escola aprendemos a história oficial, chamada de politicamente correta, e
que é incorreta.
Uma
nação se constrói com heróis verdadeiros, e não, forjados por interesses
outros. Os equívocos históricos jamais irão prevalecer com a verdade.
Nosso
país não suporta mais faces ocultas, responsáveis pelo retrocesso humano em que
vivemos. Temos a obrigação de descobrir os santinhos do pau oco, mesmo que
sejamos taxados de politicamente incorretos.
A
verdade vencerá sempre a empulhação.
Gabriel
Novis Neves
26-12-2011
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