A
notícia que o Brasil é a sexta economia do mundo, pouco efeito, ou nenhum,
produziu no brasileiro trabalhador.
Excluindo
os super-homens de negócios, em minoria absoluta neste país, cujo programa
prioritário do governo federal é o combate à miséria, essa informação não teve
impacto de um jogo de terceira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Nenhum
“ser humano qualquer” é torcedor do, quanto pior melhor, muito pelo contrário,
pois são os que mais sofrem com os desacertos do governo.
Os
próprios propagandistas oficiais dessa conquista reconhecem que somos
deficientes em políticas sociais - educação, saúde, segurança, cuidado com
crianças, idosos, deficientes físicos, dependentes químicos, pobres e
miseráveis.
Insistem
em vender números econômicos e, ao mesmo tempo, ressaltam as conquistas na
educação e saúde (!) da fraquíssima economia de Cuba. Isso me parece uma
contradição.
Claro
que nos alegramos com os números da nossa economia, mas nos entristecemos ao
constatarmos que todo esse esforço nacional está se perdendo pelos ralos do
pouco zelo com a coisa pública.
O
nosso povo está mal e, o que é pior, está acostumado com aquilo que lhe é
fornecido diante de tanta riqueza.
Como
diz o meu neto, não dá pra entender. Pequena parcela do povo brasileiro soube
que somos mais ricos que a Inglaterra e a nossa qualidade de vida nem se
compara com a dos ingleses.
O
sonho de todo o brasileiro que estuda é um dia poder aprimorar os seus
conhecimentos na Inglaterra ou trabalhar lá.
A
fotografia do Brasil, mesmo utilizando a tecnologia do photoshop, não é das
melhores no mundo civilizado, que é aquele que prioriza a educação e o
conhecimento aplicado.
Quem
tem também essa visão são os próprios brasileiros abonados, que procuram a
felicidade viajando pelo mundo.
Na
traseira dos caminhões é comum aquela frase que diz que dinheiro não compra
felicidade, manda vir.
Sem
educação e saúde, principalmente, além dos ralos abertos que aumentam o custo
Brasil, seremos sempre a pobre menina rica do cancioneiro brasileiro.
O
ministro da Fazenda, para animar os animados correligionários, profetisa que
daqui a vinte anos, mesmo em sexto lugar, teremos socialmente o padrão europeu.
Para
quem não está ligando o nome à pessoa, os europeus habitam aquele continente
que enfrenta a maior crise econômica da sua moeda, o fortíssimo euro.
A
leitura é importante, embora, como nesse caso, inoportuna para os brios
nacionais.
Gabriel
Novis Neves
06-01-201
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