sexta-feira, 20 de julho de 2012

ESTADO AGIOTA


O Estado brasileiro é um assaltante - todos sabem. Trabalhamos quase cinco meses por ano para sustentar essa ineficiente e monstruosa máquina burocrática instalada em Brasília.
Máquina cheia de gambiarras para sustentar privilégios - proibidos de serem mostrados aos brasileiros.
Comparado com países ricos e civilizados, é um verdadeiro disparate o custo dos membros dos poderes no Brasil, que diz ter como meta exterminar a pobreza.
Difícil acreditar nessa corrente em um país esbanjador.
Estou lendo e ouvindo explicações de um especialista sobre o que escrevo.
Um amigo conseguiu cópia de um documento oficial que começou em 2001 com a assinatura de um convênio bilateral de pequeno recurso para obras emergenciais em área prioritária para o Estado. Há nove anos roda por um ministério de Brasília a prestação de contas do serviço executado, sempre com o famoso “ao, ao, ao”.
Ninguém decide o assunto, no caso, favorável, para colocar um final nessa indústria que o governo federal montou para cobrar juros de mora, com atualização.
Não houve dano ao patrimônio público ou desleixo com o acordo firmado.
Apenas dificuldades que surgem contra pequenos Estados sem representatividade em Brasília.
Incompreensível o governo federal rolar um documento de prestação de contas apenas para receber pequenos juros de mora, e deixar milhões de reais saírem impunemente pelas bolsas, cuecas, caixa dois, funcionários fantasmas, laranjas, superfaturamento das obras entre outros desperdícios. Não dá para entender.
Isso não é agiotagem?

Gabriel Novis Neves
22-06-2012

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