A
medicina está totalmente dominada pela mais sofisticada das tecnologias.
São
comuns as operações realizadas à distância por robôs e cirurgiões sendo guiados
em suas incisões por equipamentos físicos capazes de programar,
milimetricamente, a localização de um pequeno tumor no cérebro.
O
emprego da videolaparoscopia marcou a divisão de conduta técnica entre os
antigos e novos cirurgiões.
Isso
não significa que alguns antigos cirurgiões não tenham optado pelos melhores
resultados das cirurgias com uso da mais moderna tecnologia.
Infelizmente,
essa medicina Daslu, não é de uso universal para o sacrificado brasileiro, que
tem como apoio o SUS e planos de saúde que não permitem esses benefícios da
modernidade científica.
O
cérebro humano não tem limites.
Assim
como hoje são banais os transplantes de órgãos, teremos o dia em que certos
órgãos voarão, atendendo e aliviando milhares de pessoas que sofrem com a
distância.
Chegará
o momento de utilizar esse avanço tecnológico da medicina na lua de mel à
distância. E até na reprodução fisiológica de cônjugues que estejam separados
pelas vicissitudes da vida moderna - onde o casal tem que trabalhar e viajar
para locais diferentes. Desde, é claro, que os cientistas descubram a
possibilidade dos órgãos voarem.
Deve
ser interessante a chegada, por exemplo, do órgão do amor independente do sexo.
Concluída
a sua missão com tal experiência espacial, ele retornaria ao corpo dos seus
doadores.
O
que hoje parece uma loucura, como a viagem a lua foi para a geração dos meus pais,
em um futuro mais próximo que pensamos isso será um procedimento banalizado.
Será
que o médico continuará a existir, quando todos os dias milhões de milagres e
exorcimos são mostrados pela televisão?
Prefiro
a mais inimaginável das tecnologias médicas, a ter que presenciar a exploração
de pessoas fragilizadas que, em troca de dinheiro, lhes são oferecidas curas
mentirosas.
Esperemos.
Gabriel
Novis Neves
22-03-2012
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