A
choradeira por aqui, com fins políticos, é intensa. Toda ela para justificar o
nada que o governo realizou, até agora, em benefício da população.
“Mato
Grosso, no ano passado, destinou cerca de R$ 1 bilhão para quitação dos débitos
com a União” - lamenta o governador.
Os
nossos dirigentes pensavam que podiam fazer com a União o que praticam há anos
com os fornecedores do Estado e, principalmente, com os prestadores de serviços
essenciais - como médicos e hospitais.
Quem
deve tem que pagar, ou, ajoelhou tem que rezar - é a lei para quem deve.
Aqui,
o rolo compressor oficial de controle dos meios de comunicação, esconde aquilo
que foi sacrificado com a corrupção.
A
população sente a ausência das obras essenciais, que são destinadas à melhoria
da qualidade de vida.
Nunca
entendi porque um governo, que diz que recebeu uma herança maldita, com o
Tesouro vazio, dívidas que invibializaram o seu desenvolvimento, serviços
básicos como saúde, educação, segurança e infraestrutura sucateados, banca, sem
apoio do governo Federal e empresarial, uma Copa do Mundo.
Com
o tempo passando e o dinheiro prometido de Brasília não chegando, o Estado,
financeiramente, encontra-se no fundo do poço, sem prognóstico a curto e médio
prazo para realizar as obras, chamadas de estruturantes, para um evento da
grandiosidade de uma Copa do Mundo.
O
fiasco da nossa cidade não está excluído dos planos estratégicos da FIFA.
Há
riscos evidentes, a não ser que os nossos governantes sigam a receita do
francês da FIFA e dê um chute no traseiro dos cronogramas das obras atrasadas,
injetando altas doses de dinheiro federal.
Ninguém
por aqui pensa mais em legado de obras como o VLT, cujo empréstimo na Caixa
Econômica Federal empacou por ordem do Tesouro Nacional.
Estamos,
simplesmente, inadimplentes com a União.
A
presidente jogou um balde de água fria nas pretensões dos governadores que
pleiteavam recursos federais para realizar as suas obras de campanha.
A
ordem presidencial foi arrumar um bom campo de futebol, que é a única obra
essencial pra a Copa, e apelar para puxadinhos, atalhos e improvisações.
Existe
um ditado muito empregado entre nós, quando se perde a esperança, que diz:
“Quem bejô, bejô, quem não bejô, não bêja mais. Pode fechar o caixão”.
O
nosso Estado está indo para o cemitério, motivado pela falência múltipla dos
órgãos governamentais.
Gabriel
Novis Neves
23-03-2012
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