Um
ex-ministro da Saúde no desespero para defender o indefensável, partiu para a
mais desleal das agressões aos médicos brasileiros.
Diz
o corretor de médicos cubanos que vieram trabalhar como escravos no Brasil, que
“médicos brasileiros aprendiam com os pacientes pobres nos hospitais públicos,
para depois, só tratarem de ricos”.
O
desespero do suspeito facultativo e seus títulos médicos, agora em campanha
para o Governo do Estado de São Paulo, chegou a torná-lo um elemento perigoso à
medicina e doentemente preconceituoso.
O
ex-ministro, que diz ter estudado medicina, desconhecia que médicos aprendem em
hospitais universitários. Como retribuição, os pacientes recebem cuidados
orientados ou providos por professores que se colocam entre os mais competentes
médicos de cada país, como afirma o consagrado professor Miguel Srougi da USP.
Durante
a gestão do “iluminado mestre” paraense-campineiro, o seu ministério fechou
duzentos e oitenta e seis (286) hospitais ligados ao SUS e deixou de utilizar
em 2012 cerca de R$17bilhões de reais, dos poucos recursos destinados à nossa
mal tratada saúde pública.
Será
que o político candidato ao Governo de São Paulo tem condições de explicar onde
foi parar essa dinheirama e por que fechou tantos hospitais para os pobres?
Segundo
a Organização Mundial de Saúde (OMS) faltam no mundo quatro milhões e trezentos
mil médicos, o que penaliza um bilhão de pobres.
Nenhum
médico brasileiro em exercício da sua profissão, e não fazendo politicagem, é
contra a ideia de mais médicos. Não concordamos é com o aluguel temporário dos
chamados médicos (?) cubanos para resolverem nossas necessidades inadiáveis.
Afinal,
como um país que forma trezentos médicos por ano em apenas duas Escolas de
Medicina em toda a ilha, “La Habana”, com duzentos médicos e a Elam (Escola
Latino Americana de Medicina), com cem médicos, poderá fornecer para o Brasil
seis mil médicos?!!!
O
leitor espera essas respostas nas urnas.
Gabriel
Novis Neves
13-05-2014
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