terça-feira, 10 de junho de 2014

Saúde oficial

Um ex-ministro da Saúde no desespero para defender o indefensável, partiu para a mais desleal das agressões aos médicos brasileiros.
Diz o corretor de médicos cubanos que vieram trabalhar como escravos no Brasil, que “médicos brasileiros aprendiam com os pacientes pobres nos hospitais públicos, para depois, só tratarem de ricos”.
O desespero do suspeito facultativo e seus títulos médicos, agora em campanha para o Governo do Estado de São Paulo, chegou a torná-lo um elemento perigoso à medicina e doentemente preconceituoso.
O ex-ministro, que diz ter estudado medicina, desconhecia que médicos aprendem em hospitais universitários. Como retribuição, os pacientes recebem cuidados orientados ou providos por professores que se colocam entre os mais competentes médicos de cada país, como afirma o consagrado professor Miguel Srougi da USP.
Durante a gestão do “iluminado mestre” paraense-campineiro, o seu ministério fechou duzentos e oitenta e seis (286) hospitais ligados ao SUS e deixou de utilizar em 2012 cerca de R$17bilhões de reais, dos poucos recursos destinados à nossa mal tratada saúde pública.
Será que o político candidato ao Governo de São Paulo tem condições de explicar onde foi parar essa dinheirama e por que fechou tantos hospitais para os pobres?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) faltam no mundo quatro milhões e trezentos mil médicos, o que penaliza um bilhão de pobres.
Nenhum médico brasileiro em exercício da sua profissão, e não fazendo politicagem, é contra a ideia de mais médicos. Não concordamos é com o aluguel temporário dos chamados médicos (?) cubanos para resolverem nossas necessidades inadiáveis.
Afinal, como um país que forma trezentos médicos por ano em apenas duas Escolas de Medicina em toda a ilha, “La Habana”, com duzentos médicos e a Elam (Escola Latino Americana de Medicina), com cem médicos, poderá fornecer para o Brasil seis mil médicos?!!!
O leitor espera essas respostas nas urnas.

Gabriel Novis Neves
13-05-2014

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