segunda-feira, 2 de junho de 2014

Cuiabá na “Veja”

Não é sempre que a nossa cidade é notícia em revista de circulação nacional como a Veja.
Entretanto, na sua edição 2375, fomos citados em destaque por três vezes.
Vamos relatar os assuntos que nos deram destaques e nos envergonharam perante a nação.
“O atraso de Cuiabá”, logo na página oito, relata que “a menos de vinte dias do início da Copa, Cuiabá é o maior exemplo de como recursos financeiros não bastam para transformar um projeto em realidade”.
“A cidade está prestes a receber uma leva de turistas internacionais e nacionais, sem que as obras fundamentais – com exceção do campo de futebol – estejam prontas”.
A matéria continua o tempo todo maculando nossa imagem de empreendedores eficientes, finalizando com o triste – “o Estado não estava preparado para receber tão importante evento”.
A segunda notícia é uma surpresa para os nativos que financiaram um Estádio de futebol de seiscentos milhões de reais, chamado de Arena Pantanal.
O governo do Estado quer transformá-la no maior palco de shows sertanejos do mundo!
É um plano para evitar que o estádio de seiscentos milhões de reais, que sediará quatro jogos da Copa do Mundo, se transforme em um enorme elefante branco, já que o nosso futebol é um fracasso, com média de público de setecentos e noventa e um torcedores por jogo.
Afirma a revista que teremos, após a Copa, dois rodeios e um festival internacional de música country.
Finalmente a última notícia que interessa a nossa cidade e Estado relata a decepção do ex-suplente de senador, governador e atual senador Maggi com a política, após se ver envolvido na operação Ararath.
O ministro do STF viu indícios da sua participação nos escândalos, envolvendo seu ex-vice e atual governador e companheiro, secretários e amigos, criando-lhe constrangimentos.
Com uma empresa que fatura bilhões de dólares por ano não vê lógica em se envolver com poucos reais. Confessa inocência e desencantamento total com a política, tendo anunciado o dia do seu encerramento que coincidirá com o final do seu mandato de senador.
Aconselha aos empresários que o procuram a não se meterem na política, pois a proximidade com o poder é um perigo. Magoado e frustrado abandona a vida política guardando péssimas recordações.
Três notícias. Três verdades amargas, mas, sinceras.
 “Vou voltar para a minha casa e vou ser feliz”, foi o legado que Maggi deixou para Mato Grosso.
Assim, aparecemos três vezes em uma mesma edição da Revista Veja.

Gabriel Novis Neves
25-05-2014

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