quinta-feira, 5 de junho de 2014

MEIO AMBIENTE

Muitas pessoas têm a péssima mania de pluralizar os malefícios que algumas outras causam ao nosso Planeta.
É comum nos congressos desse tema fundamental ao nosso futuro, ouvirmos frases de eruditos cientistas que “somos todos culpados pela ruína do planeta”.
Sabemos que a saúde do mundo não vai bem, mas a generalização sobre a responsabilidade absorve os malfeitores. Se todos são responsáveis, ninguém é - né?
Os tecnocratas do meio ambiente, chamados de “experts”, reproduzem-se como coelhos. Fabricantes das catástrofes, sempre exortam o “sacrifício de todos”.
Esse tipo de linguagem oficial asfixia a realidade propiciando impunidade à sociedade de consumo. É o famoso “aceito o modelo de desenvolvimento”.
É quando as grandes empresas tiram proveito dele. As estatísticas confirmam: 20% da humanidade cometem 80% das agressões contra a natureza.
Os governantes dos países da América do Sul, que sonham com o ingresso no primeiro mundo, deveriam ser processados por calote por não cuidarem do meio ambiente, embora tenham assinado protocolos internacionais. Vide o caso da Eco-92, inteiramente à deriva das suas propostas salvadoras.
O descalabro nessa área chegou a tal ponto que os gigantes da indústria química têm o desplante de fazer sua propaganda na cor verde. Entre o capital e o trabalho a ecologia é neutra.
Das dez maiores empresas do mundo produtoras de sementes, seis fabricam pesticidas.
A natureza esta fora de nós. A civilização, que se diz ser ocidental e cristã, considera-a uma besta feroz, que tinha de ser domada e castigada para que funcionasse como uma máquina colocada a nosso serviço, desde sempre e para sempre.
Confundimos a natureza com a paisagem, enquanto o meio ambiente padece.

Gabriel Novis Neves
13-05-2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.