Muitas
pessoas têm a péssima mania de pluralizar os malefícios que algumas outras
causam ao nosso Planeta.
É
comum nos congressos desse tema fundamental ao nosso futuro, ouvirmos frases de
eruditos cientistas que “somos todos culpados pela ruína do planeta”.
Sabemos
que a saúde do mundo não vai bem, mas a generalização sobre a responsabilidade
absorve os malfeitores. Se todos são responsáveis, ninguém é - né?
Os
tecnocratas do meio ambiente, chamados de “experts”, reproduzem-se como
coelhos. Fabricantes das catástrofes, sempre exortam o “sacrifício de todos”.
Esse
tipo de linguagem oficial asfixia a realidade propiciando impunidade à
sociedade de consumo. É o famoso “aceito o modelo de desenvolvimento”.
É
quando as grandes empresas tiram proveito dele. As estatísticas confirmam: 20%
da humanidade cometem 80% das agressões contra a natureza.
Os
governantes dos países da América do Sul, que sonham com o ingresso no primeiro
mundo, deveriam ser processados por calote por não cuidarem do meio ambiente,
embora tenham assinado protocolos internacionais. Vide o caso da Eco-92,
inteiramente à deriva das suas propostas salvadoras.
O
descalabro nessa área chegou a tal ponto que os gigantes da indústria química
têm o desplante de fazer sua propaganda na cor verde. Entre o capital e o
trabalho a ecologia é neutra.
Das
dez maiores empresas do mundo produtoras de sementes, seis fabricam pesticidas.
A
natureza esta fora de nós. A civilização, que se diz ser ocidental e cristã,
considera-a uma besta feroz, que tinha de ser domada e castigada para que
funcionasse como uma máquina colocada a nosso serviço, desde sempre e para
sempre.
Confundimos
a natureza com a paisagem, enquanto o meio ambiente padece.
Gabriel
Novis Neves
13-05-2014
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