Para
o comentarista do cotidiano este ano não está sendo dos melhores. Deixar de
escrever sobre os eventos da Copa em Cuiabá é sinal de grave alienação.
O
pior é o que vem depois. As convenções partidárias, período de campanha
eleitoral, eleições e o inacreditável loteamento do poder para governar.
Essa
enfadonha tarefa pós-Copa termina no último dia do ano. Esperamos que o
resultado seja um maior comprometimento dos nossos futuros governantes.
É
difícil transformar este ambiente político que escolhemos.
Aquilo
que foi chamado recentemente pelo programa Fantástico da Rede Globo, de
novidade e escândalo, não passou de um discreto furo que não era segredo para
ninguém. Todo eleitor sabe como funcionam os poderes no Brasil.
O
Executivo é o mais exposto, exatamente pela promiscuidade com o que atua com os
outros.
A
nossa gente está desanimada e perdeu as esperanças.
As
eleições estão se aproximando. Dos candidatos até agora apresentados, nenhum
representa a transformação tão desejada pelos eleitores.
Esse
fato gravíssimo está refletindo nas pesquisas de intenção de votos, onde nulos
e brancos traduzem a vontade do brasileiro em repúdio. Velhas e novas
lideranças em vestimentas contemporâneas não enganam mais nossa gente.
Ela
está segura que só com o voto secreto e consciente poderá dar uma chance a um
novo país dentro das regras de uma democracia plena.
Estamos
sendo passados para trás por Nações que há pouco tempo não faziam parte nem dos
países emergentes.
Estamos
perdendo pontos e, sem pessimismo, a área de rebaixamento nos preocupa.
Vamos
exercer livremente a nossa cidadania em outubro e nos mantermos vigilantes nas
ações daqueles que elegemos.
Do
jeito que está é que não podemos continuar!
Gabriel
Novis Neves
09-06-2014
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