sexta-feira, 27 de junho de 2014

ANO DIFÍCIL

Para o comentarista do cotidiano este ano não está sendo dos melhores. Deixar de escrever sobre os eventos da Copa em Cuiabá é sinal de grave alienação.
O pior é o que vem depois. As convenções partidárias, período de campanha eleitoral, eleições e o inacreditável loteamento do poder para governar.
Essa enfadonha tarefa pós-Copa termina no último dia do ano. Esperamos que o resultado seja um maior comprometimento dos nossos futuros governantes.
É difícil transformar este ambiente político que escolhemos.
Aquilo que foi chamado recentemente pelo programa Fantástico da Rede Globo, de novidade e escândalo, não passou de um discreto furo que não era segredo para ninguém. Todo eleitor sabe como funcionam os poderes no Brasil.
O Executivo é o mais exposto, exatamente pela promiscuidade com o que atua com os outros.
A nossa gente está desanimada e perdeu as esperanças.
As eleições estão se aproximando. Dos candidatos até agora apresentados, nenhum representa a transformação tão desejada pelos eleitores.
Esse fato gravíssimo está refletindo nas pesquisas de intenção de votos, onde nulos e brancos traduzem a vontade do brasileiro em repúdio. Velhas e novas lideranças em vestimentas contemporâneas não enganam mais nossa gente.
Ela está segura que só com o voto secreto e consciente poderá dar uma chance a um novo país dentro das regras de uma democracia plena.
Estamos sendo passados para trás por Nações que há pouco tempo não faziam parte nem dos países emergentes.
Estamos perdendo pontos e, sem pessimismo, a área de rebaixamento nos preocupa.
Vamos exercer livremente a nossa cidadania em outubro e nos mantermos vigilantes nas ações daqueles que elegemos.
Do jeito que está é que não podemos continuar!

Gabriel Novis Neves
09-06-2014

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