segunda-feira, 16 de junho de 2014

Dilemas morais

Refletir sobre esses dilemas nos permite ver de maneira mais clara como uma questão moral pode se apresentar em nossas vidas, tanto como indivíduos quanto como membros de uma sociedade.
A vida em sociedades democráticas é cheia de divergências entre o certo e o errado, entre justiça e injustiça.
Eleições são vencidas e perdidas com base nessas divergências.
Dados a paixão e a intensidade com as quais debatemos as questões morais na vida pública, podemos ficar tentados a pensar que nossas convicções morais estão fixadas para sempre em nossa consciência pela maneira como fomos criados ou devido as nossas crenças, além do alcance da razão.
Entretanto, se isso fosse verdadeiro, a persuasão moral seria inconcebível e o que consideramos ser um debate político sobre justiça e direitos não passaria de uma enxurrada de afirmações dogmáticas em uma inútil disputa ideológica.
Às vezes uma discussão pode mudar nossa opinião. A reflexão moral aflora naturalmente quando nos vemos diante de uma difícil questão desta natureza.
A confusão sobre o certo e o errado nos impulsiona a filosofar. Ela remonta aos diálogos de Sócrates e a filosofia moral de Aristóteles.
Se a reflexão moral consiste em harmonizar os julgamentos que fazemos com os princípios que afirmamos, como pode tal reflexão nos levar à justiça ou à verdade moral?
Platão comparava os cidadãos comuns a um grupo de prisioneiros confinados em uma caverna. Tudo que veem é um movimento das sombras na parede.
Na opinião de Platão, para captar o sentido da justiça e da natureza de uma boa vida é necessário nos posicionarmos acima dos preconceitos e das rotinas do dia a dia.
Assim, concluo uma sinopse de uma aula de filosofia do professor Sandel, em Harvard.
Vamos refletir sobre o que está acontecendo com a nossa política e procurar as próximas eleições para nos aproximarmos da justiça social?

Gabriel Novis Neves
26-05-2014

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