segunda-feira, 6 de maio de 2013

IDEOLOGIA


Difícil compreender a ideologia da Presidente da República. Segundo o professor e historiador Alfredo Menezes da nossa UFMT, ela pertence ao grupo político da esquerda, aquele que nunca erra.
A faxineira dos idos primeiros meses de mandato, quando promoveu a tal chamada limpeza dos corruptos que herdou, e que ocupavam cargos do primeiro escalão do seu iniciante governo, mudou de concepção e alterou valores.
Foi um verdadeiro “Deus me acuda” há dois anos a cada ministro que era defenestrado do poder por motivos não republicanos.
O mais escandaloso episódio desses tempos históricos foi o desmonte total do cobiçadíssimo Ministério dos Transportes.
Ali a limpeza foi de cabo a rabo, e o Partido da República (PR) apenas fez beicinho ao ato não político da estreante no poder.
Ministros de outras siglas da enorme base de sustentação do governo caíram isoladamente pelos mesmos motivos: corrupção.
O tempo não passa. Ele voa. Estamos em plena campanha eleitoral e a faxineira é candidata à reeleição.
O que faz a ex-faxineira? Simplesmente está entregando aos partidos, que há pouco tempo não mereciam a sua confiança, os cargos retirados no início do seu governo.
Questionada sobre essa mudança de atitude e seu perdão a jato aos pecadores, diz que este é o preço da democracia, para o seu grupo que nunca erra.
Até o diabo entrou neste arco de incríveis alianças para reconduzi-la ao poder.
O PR voltou ao comando do Ministério dos Transportes, com um ex-aluno de ACM, e que nas eleições municipais não apoiou o candidato da presidente em Salvador.
Preferiu ganhar com o neto do seu professor, o ACM.
O PTB, expulso em condições humilhantes do governo, retornou com o teleguiado do ministro posto para fora do Planalto.
Na verdade quem manda nesse terreiro é o faxinado.
Mexeu na Agricultura e na Aviação, tendo como azimute o poderoso colégio eleitoral desses novos ministros.
A população atônita acompanha essas variações abruptas de conceitos, e tem que entender que tudo está sendo feito para o bem do Brasil.
“O poder é como o violino. Toma-se com a esquerda e toca-se com a direita.” Espiridião Amim.

Gabriel Novis Neves
03-04-2013

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