Estamos
no início do quinto mês do ano e o meu Botafogo já ganhou três campeonatos.
O
primeiro foi a Taça Guanabara, o segundo a Taça Rio - invicto - e o terceiro o
cobiçado Campeonato Carioca de Futebol 2013.
Tudo
para o Glorioso é muito difícil. No jogo decisivo contra o Fluminense, teve
quatro “gois” anulados e um penalty chutado no travessão pelo seu melhor
jogador, o Sidão.
Finalmente,
o jogador que nunca marcava gol, o Rafael Marques, foi o autor daquele que
valeu. O empate bastava, mas queríamos a vitória marcante.
O
Brasil está vibrando com mais esta conquista do Fogão, tão habituado aos
títulos.
Os
asilos de velhos estão em polvorosa, exigindo dos médicos cuidados especiais.
Aqui em nossa cidade, onde se concentra o maior número de torcedores do time da
Estrela Solitária, foram alugadas duas supercharretes para o desfile dos seus
fanáticos torcedores pelas ruas ainda transitáveis da velha cidade, próxima de
completar os seus trezentos anos.
Visitando
um antigo torcedor na UTI de um dos nossos hospitais, ele me disse que
acompanhou pelo radinho de pilha o jogo, e pediria alta para comemorar com o
povão mais essa inesquecível façanha.
Perguntei-lhe
se ficou emocionado com o jogo. Ele disse-me que o aparelhinho que monitora o
seu ritmo cardíaco disparou tanto que ele, por conta própria, resolveu
desligá-lo para não ficar nervoso.
É
bom lembrar aos jovens que o Botafogo vem acumulando títulos e gênios desde
1910. Possui títulos que nenhum outro time brasileiro conquistou, como as Copas
do Mundo de 1958, 1962 e 1970.
Na
Suécia, a seleção brasileira tinha Garrincha, Nilton Santos, Didi e Zagalo,
todos do Botafogo - e alguns outros atletas. Em 1962, no Chile, apenas o
Garrincha jogou, auxiliado pelos botafoguenses, Nilton Santos, Didi, Amarildo e
Zagalo. Pelé? Fez apenas o primeiro jogo e foi para a enfermaria.
O
tricampeonato do México em 1970, mais uma vez foi conquistado pelo artilheiro
da Copa – o Jairzinho, com o apoio do Gerson, Paulo César Caju e Zagalo como
treinador.
Por
coincidência, todos eram atletas do Botafogo. Existiam também jogadores
de outros times. Estou citando apenas os gênios da bola. O Botafogo deixou de
ceder jogadores para a nossa seleção, e o resultado é o que vemos hoje nos
jogos dos ex-canarinhos.
Foi-se
o tempo em que exportávamos jogadores para a Europa. Agora eles descobriram o
Botafogo, e o grande exemplo é a presença do holandês.
Aconteceu
no domingo de Rondon um fato comum, que foi mais esta série de títulos. Parabéns
à imensa e persistente torcida do Fogão em todo o Brasil!
Ainda
ganharemos, até dezembro, a Copa Brasil e, mais uma vez, o Campeonato
Brasileiro de Futebol.
Até
lá!
Gabriel Novis Neves
06-05-2013
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