Estamos
praticamente a um ano dos jogos da Copa do Mundo.
A
nossa cidade foi escolhida, “por mérito”, para sediar uma das subsedes do
evento futebolístico.
Receberemos
a visita de centenas de turistas atraídos pelos jogos dos seus países e pelas
nossas riquezas naturais.
Até
lá, Cuiabá será uma nova e moderna cidade, dotada de todos os benefícios
da tecnologia de ponta.
Teremos
um novo aeroporto, padrão europeu. O mais avançado e caro transporte modal do
mundo - o VLT -, muito utilizado em Portugal. Novas pontes sobre o rio Cuiabá e
seus menores afluentes.
Rodovias
pavimentadas com canteiro central. Calçadas e vias de ciclovias. Trincheiras em
pontos estratégicos para facilitar o intenso fluxo de automóveis - de causar
inveja a Campo Grande.
Foi
ampliada a rede hospitalar com a conquista de inúmeros leitos. O novo hospital
universitário na estrada de Santo Antônio contribuirá com duzentos e cinquenta
leitos, e a sua gestão será entregue às modernas e eficientes OSs.
Impressionante
também foi o aumento da nossa rede hoteleira. Assim como a de restaurantes,
bares e casas de entretenimento.
As
cidades turísticas do Pantanal, e também a nossa Chapada dos Guimarães, estão
recebendo um tratamento especial de investimentos, visando o conforto dos
turistas.
O
nosso Centro Histórico está totalmente revitalizado e a cidade limpa.
Entretanto,
temos que, urgentemente, apelar ao nosso laborioso governo para que coloque nas
ruas uma campanha publicitária eficiente, para salvar a nossa imagem de cidade
civilizada.
O
insuspeito Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) apresentou uma
resolução que impede que os cartórios deixem de fazer casamentos de pessoas do
mesmo sexo.
O
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a proposta, mesmo que essa não
tenha sido analisada pelo Congresso Nacional.
Foi
uma grande conquista social, inegavelmente.
O
que não podemos aceitar é que Cuiabá registrou apenas sete uniões homoafetivas.
Isso
depõe, e muito, com a tradição social e humanística da nossa cidade.
Não
é possível que sejamos a capital brasileira, agora com a responsabilidade de
ser uma das subsedes da Copa, “que menos registrou união com casais do mesmo
sexo em cartórios durante os últimos doze meses”.
Está
facilitado esse tipo de casamento. Os homossexuais nem precisam provar que
vivem em união estável.
Não
aceitamos essa estatística, e devemos trabalhar para evitar tamanho desrespeito
ao ser humano.
Gabriel Novis Neves
16-05-2013
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