terça-feira, 14 de maio de 2013

ENQUANTO ISSO...


Estamos há meses discutindo sobre a implantação do modal BRT ou VLT para o transporte coletivo da população da nossa cidade. O vencedor foi o VLT, projeto mais caro, pois Estado rico não compra nada que for barato.
Até hoje se discute o contrato firmado entre os empresários vencedores da licitação e o governo do Estado. Tudo foi realizado às pressas, porque o governo queria logo dividendos políticos, e outros desse megaprojeto.
Li documento publicado pelo supersitegood, que dizia que os empresários que ganharam a licitação bilionária avisam que não farão a maioria das intervenções necessárias para a implantação do VLT.
Com isso, empurram praticamente tudo para as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, ou para a Cemat, Teles e CAB Ambiental.
Asfalto, iluminação elétrica, sistema de distribuição de água e esgotos, ficou claro que não é dever do grupo que ganhou a obra, a não ser que se façam contratos específicos para esses serviços, encarecendo ainda mais o valor do projeto.
Como o dinheiro está curto, e falta até recursos para indenização dos proprietários que terão as suas casas demolidas para viabilizar o projeto, dificilmente haverá dinheiro para essas necessidades essenciais.
Enquanto isso, em Curitiba, a cidade mais moderna do Brasil, está em teste, desde o seu lançamento durante a Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável - a Rio+20, em Julho de 2012 - os ônibus híbridos.
Essas linhas juntas transportam cerca de 20 mil passageiros por dia. Os ônibus elétricos têm capacidade para 85 pessoas cada. Esses veículos são movidos por dois motores, um deles abastecido por energia elétrica e o outro por biodiesel. É indicado para linhas alimentadoras que têm muitas paradas.
Quanto maior o número de paradas, maior a sua eficiência, como é o caso da nossa linha Aeroporto-CPA.
É silencioso e confortável para passageiros e motoristas. O câmbio é automático, consome 35% menos de combustível e mostra redução de 35% na emissão de gás carbônico. Oferece também redução de Dióxido de Nitrogênio.
Que tal uma experiência aqui em Cuiabá, já que esses ônibus são fabricados aqui no Brasil, seu preço bem menor e ecologicamente aprovado em Conferência Mundial?
Esses dados técnicos foram fornecidos por uma Agência de Notícias (AE), e publicados no jornal A Gazeta de 05-05-2013.

Gabriel Novis Neves
05-05-2013

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