Estamos
há meses discutindo sobre a implantação do modal BRT ou VLT para o transporte
coletivo da população da nossa cidade. O vencedor foi o VLT, projeto mais caro,
pois Estado rico não compra nada que for barato.
Até
hoje se discute o contrato firmado entre os empresários vencedores da licitação
e o governo do Estado. Tudo foi realizado às pressas, porque o governo queria
logo dividendos políticos, e outros desse megaprojeto.
Li
documento publicado pelo supersitegood,
que dizia que os empresários que ganharam a licitação bilionária avisam que não
farão a maioria das intervenções necessárias para a implantação do VLT.
Com
isso, empurram praticamente tudo para as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande,
ou para a Cemat, Teles e CAB Ambiental.
Asfalto,
iluminação elétrica, sistema de distribuição de água e esgotos, ficou claro que
não é dever do grupo que ganhou a obra, a não ser que se façam contratos
específicos para esses serviços, encarecendo ainda mais o valor do projeto.
Como
o dinheiro está curto, e falta até recursos para indenização dos proprietários
que terão as suas casas demolidas para viabilizar o projeto, dificilmente
haverá dinheiro para essas necessidades essenciais.
Enquanto
isso, em Curitiba, a cidade mais moderna do Brasil, está em teste, desde o seu
lançamento durante a Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento
sustentável - a Rio+20, em Julho de 2012 - os ônibus híbridos.
Essas
linhas juntas transportam cerca de 20 mil passageiros por dia. Os ônibus
elétricos têm capacidade para 85 pessoas cada. Esses veículos são movidos por
dois motores, um deles abastecido por energia elétrica e o outro por biodiesel.
É indicado para linhas alimentadoras que têm muitas paradas.
Quanto
maior o número de paradas, maior a sua eficiência, como é o caso da nossa linha
Aeroporto-CPA.
É
silencioso e confortável para passageiros e motoristas. O câmbio é automático,
consome 35% menos de combustível e mostra redução de 35% na emissão de gás
carbônico. Oferece também redução de Dióxido de Nitrogênio.
Que
tal uma experiência aqui em Cuiabá, já que esses ônibus são fabricados aqui no
Brasil, seu preço bem menor e ecologicamente aprovado em Conferência Mundial?
Esses
dados técnicos foram fornecidos por uma Agência de Notícias (AE), e
publicados no jornal A Gazeta de 05-05-2013.
Gabriel Novis Neves
05-05-2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.