Como
tratar em Cuiabá, pacientes dependentes químicos? A Comissão Brasileira sobre
Drogas e Democracia (CBDD) recomenda que o tratamento desses pacientes deva ser
individualizado, segundo a droga consumida.
"Jamais
tratá-los igualmente, pois os seus efeitos são diversos.
O
caso da maconha merece atenção especial. É a substância ilícita mais consumida,
e a de menores efeitos perniciosos.
No
outro extremo temos o crack, motivo de mais preocupação.
Nas
ruas e nas comunidades, crianças e adolescentes são consumidas pelo vício,
formando grupos de pequenas figuras humanas que vivem em condições
deploráveis."
Este
é o grande problema que a ciência, a sociedade e o poder público têm que
enfrentar enquanto há tempo - alertam os especialistas.
"Drogas
como o cigarro, o álcool e as psicotrópicas, já fazem parte do dia a dia da
nossa população".
"Entregar
essa tarefa à polícia, para que dela se ocupe em nosso lugar, já não é
admissível. Uma política de drogas mais inovadora e eficaz facilitará o combate
ao crime organizado".
A
sociedade tem que fazer uma séria discussão sobre esse tema que não pode mais
esperar.
É
uma discussão que não dá votos, tira robustos apoios financeiros para campanhas
políticas, mas é a única saída que ainda temos para salvar as nossas crianças.
Acabar
com o crime organizado. Recuperar a segurança pública perdida. O caminho é
esse. E foi mostrado pela Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia que,
após dezoito meses de trabalho com especialistas em Saúde, Direito, Economia,
Jornalismo, Segurança Pública, Ciência, Religiões, Artes, Esportes e Movimentos
Sociais, elaborou o relatório que serviu de motivação e orientação para essa
série de artigos sobre as drogas.
A
pergunta que todos gostariam de fazer: Mato Grosso ficará ausente dessa guerra,
ou entregará essa missão a alguma Organização Social?
A
Universidade Federal preparou os combatentes, mas o general que comandará essa
grande empreitada social é o Governador do Estado.
O
programa é considerado prioritário pelo Governo Federal.
Aguardaremos
ações concretas dos governos.
Gabriel
Novis Neves
15-05-2012
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