Lixão
é um local para depósito final dos resíduos sólidos, tanto domiciliares quanto
comerciais, e que não serve a mais ninguém.
Mesmo
assim, milhares de seres humanos perambulam por esses lugares atrás de comida e
de alguma coisa que possa ser encontrada para ser vendida.
O
lixão é o templo da desumanidade de uma cidade, onde mulheres, homens, crianças
e velhos se misturam aos despejos de uma cruel sociedade.
Consultei
o Google para saber se não há uma fonte de recursos do governo para acabar com
essa humilhação.
Fiquei
sabendo que este país possui ministérios e secretarias especiais, com status de
ministérios, em número de trinta e quatro.
Saber
o nome dos seus ocupantes? Nem a presidente sabe, e muito menos o povão.
Neste
governo já houve ministros que foram demitidos, sem nunca ter tido uma
audiência sequer com a presidente.
Se
não criaram, nas últimas horas, mais um desses cabides de emprego para atender
a base de sustentação do governo ou zelar pelas águas da cachoeira, somos
campeões mundiais de ministérios e de leis que não são cumpridas.
O
mundo moderno não entende esse modelo de governo adotado no Brasil.
Diz
ser de esquerda, mas é o mais imperial dos reinados, com todos os prazeres a
que uma monarquia tem direito.
Para
deleite dos leitores, e pensando nos brasileiros que vivem em lixões, citarei
alguns dos trinta e quatro desnecessários ministérios: do Desenvolvimento e
Combate à Fome; da Pesca e Aquicultura; dos Direitos Humanos; de Políticas para
as Mulheres, de Políticas de Promoção e da Igualdade Social.
Esses
cinco ministérios ignoram a fome dos habitantes dos lixões. Se o da Pesca não
fornece proteínas dos rios e mares aos abandonados famintos dos lixões, se
trabalhar e viver no lixão não fere os Direitos Humanos de uma nação - que
política de promoção social e igualdade social é praticada por esse governo? E
é triste saber que temos um ministério só para combater a fome.
Diante
de tão grave problema social envolvendo vários ministérios, seria oportuno uma
reformulação nesse caríssimo organograma. Por exemplo: os básicos, que qualquer
nação civilizada possui, e a eliminação dos ministérios cachoeiras, pela
substituição do Ministério do Lixão.
Teremos
um quadro de ministros em que, pelo menos, a presidente saberá o nome deles e o
que fazem.
A
economia para o país seria altíssima, e mais um bueiro de corrupção seria
fechado.
Seríamos
exemplo para o mundo. Cuidar do morador do lixão é, antes de tudo, um ato de
amor ao próximo.
Gabriel
Novis Neves
26-04-2012
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