A
fêmea sempre foi vista com a única função de reprodução e cuidado com o
crescimento e proteção dos filhos.
Os
animais irracionais nascem com o instinto de perpetuação e preservação da
espécie.
Nos
humanos, a mulher, desde tempos remotos, foi educada para a procriação,
submissão ao macho e cuidado com os seus filhos.
Ainda
hoje existem civilizações com esse modelo de organização social.
A
mulher ocidental foi a pioneira em se livrar desses equívocos da história da
humanidade.
Lutou,
e luta ainda, para conseguir o seu lugar na sociedade em igualdade de condições
com o homem.
Houve
avanços e ganhos nessa luta da mulher pelos seus direitos plenos de cidadania,
embora falte muito para a tão sonhada isonomia.
Existe
um ou outro caso de comando da mulher, mas a predominância nos poderes de
decisões ainda é masculina.
No
Brasil, como em outras nações ocidentais, as conquistas sociais foram
relevantes, especialmente as relacionadas à maternidade.
Os
países nórdicos, inclusive, consideram as mães puerperais as melhores
educadoras do mundo e preferem mantê-las em casa com todos os benefícios a
fazê-las retornar ao trabalho, com menos de doze meses do parto.
No
Brasil temos quatro meses de licença-maternidade, que acho pouco.
Gostaria
que as mães modernas pudessem ficar todo o primeiro ano com o seu filho.
É
nesse período que a criança mais precisa da mãe, e a sua presença constante
evitaria muitas patologias provocadas pela sua ausência.
Nem
sempre esse fato significa inteira entrega à maternidade. Muito pelo contrário.
Algumas mulheres se sentem extremamente infelizes diante da carga de
responsabilidade que o nascimento de um filho traz.
A
mãe moderna não é a mãe do meu tempo, claro. Esta dedicava vinte e quatro horas
por dia aos mais diversos afazeres domésticos.
Hoje,
ela não é mais apenas uma serviçal do lar. Atua com eficiência nas
transformações sociais do mundo.
É
uma batalhadora no extermínio do terrível preconceito que ainda enfrenta num
país machista.
Aquela
mãe submissa não existe mais nas classes mais escolarizadas, e a sua manutenção
não é mais fator primeiro em um relacionamento falido.
A
mãe moderna é livre e independente, não precisando de um mantenedor, tampouco
pensador, para direcionar o seu futuro.
Conquistou
por mérito pessoal grande fatia do mercado de trabalho, enfrentando toda a
sorte de preconceitos.
A
mãe moderna está em todos os postos de trabalho, inclusive nas forças armadas.
Nas
universidades as mulheres ocupam a maioria das vagas existentes e, em alguns
cursos nobres, como medicina, engenharia e direito, existe empate técnico entre
os sexos.
Sempre,
no segundo domingo de maio, o comércio comemora o dia dedicado às mães,
pensando, unicamente, no faturamento, que dizem ser superior ao do Natal.
Mãe
não tem dia, e a sua figura, tanto antigamente quanto hoje, traduz aquele
sentimento que só um filho é capaz de sentir.
Parabéns
às mães da minha geração e às mães modernas!
Cada
uma delas, com seu estilo de vida diferente, amam seus filhos e cuidam do seu
futuro, com amor que só a maternidade é capaz de despertar.
Gabriel
Novis Neves
07-05-2012
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