É
uma especialidade médica, amplamente difundida em todo o mundo. Nasceu há cinco
mil anos na China onde hoje, disputa espaços com a medicina tecnológica.
É
uma modalidade de medicina tradicional.
No
ocidente surgiu como alternativa humanística de tratamento, tendo boa
aceitação.
Sempre
fui um curioso em conhecer outras medicinas, sem preconceitos. Há dois anos a
acupuntura faz parte do meu tratamento, uma vez por semana.
Certeza
absoluta da sua eficácia tive há poucos dias, quando percebi claramente seus
efeitos terapêuticos.
O
meu órgão de choque, demonstrava sinais clínicos de exaustão traduzidos em
sintomas.
Manifestei
a minha médica acupunturista o meu desconforto. Após trinta e quatro minutos do
início da terapia, percebi o momento em que as minhas conexões nervosas tinham
cedido à milenar ciência oriental.
O
desaparecimento das amarras se percebe nitidamente com o desaparecimento dos
sintomas.
Percebem-se
os efeitos benéficos do tratamento, que melhoram até o final da sessão de cerca
de sessenta minutos.
Faço
este registro por não entender como um pais com tantas dificuldades no
atendimento à saúde pública se dá ao luxo de ignorar essas alternativas
científicas, para minorar o sofrimento humano de setenta por cento da nossa
população.
Continuamos
insistindo na formação de especialistas, criação de inúmeras escolas de
medicina e alugando médicos cubanos, para atuarem no Programa Saúde da Família
(PSF), pedindo exames complementares de alta complexidade para resolver casos
banais.
Enquanto
isso, o quadro de penúria da nossa saúde pública continuará.
Nossas
escolas médicas na sua maioria estão formando profissionais em doenças. Esse
perfil não serve às nossas necessidades.
É
urgente que se estimule não com discursos, mas, com financiamentos públicos uma
reformulação dos currículos das nossas escolas médicas, motivando e capacitando
professores para essa missão.
Isto
tem que ser acoplado a uma política pública de fixação desses novos
profissionais no interior, através da criação da carreira de médico da área
básica.
Tão
simples a solução que só depende da vontade política dos nossos governantes e,
tão difícil de concretizar!
Por
quê?
Gabriel
Novis Neves
01-05-2014
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