segunda-feira, 26 de maio de 2014

MORDOMIA

Popularmente conhecida como as vantagens e privilégios concedidos a altos funcionários do Estado.
A mordomia tem o dom de aumentar indiretamente os honorários do servidor, razão pela qual é sonho de consumo de grande parte dos burocratas de carreira e dos paraquedistas abençoados pelos plantonistas do poder.
Essa gente “bronzeada”, como costuma dizer  o nosso “pobre marquês”, adora as regalias ou conjunto de regalias proporcionadas pelos pagadores de impostos.
São “boas vidas” sem profissão definida. Vivem de pequenos e de inexplicáveis expedientes. Nunca trabalharam, por falta de qualificação, e vivem viajando sem destino como “assessores”, frequentando os melhores hotéis e restaurantes.
Em época de eleições ficam alvoroçados e “trabalham” para não perder a sua confortável profissão de “filho da mordomia”.
São parasitas, infelizes e desajustados, que se esforçam para “aparecer” - dentro da filosofia de quem não é visto não é lembrado.
Estes alienados nunca terão o privilégio de gozar da mordomia emocional – que é gratuita e democrática e ao alcance de toda a população. É a mordomia da alma.
A alma não necessita dos valores materiais. Estes somente satisfazem as necessidades do nosso corpo. A alma é alimentada por valores morais, como a honra, a justiça, a verdade, a responsabilidade, a solidariedade e, principalmente, a honestidade.
Os privilegiados com as mordomias emocionais, pois que se esforçaram em conquistá-las, encontram a tranquilidade e a paz interior, a par da vida tumultuada e caótica ao seu redor.
Como é saudável praticar e se beneficiar dessa mordomia que toca profundamente a nossa alma!
A matéria é pobre e passageira, a alma é forte e eterna.
O indivíduo, quando bem nutrido pelos valores morais, afasta-se deste mundo tão cheio de mediocridade e mesquinharia.
Gostaria de viver eternamente no mundo da mordomia emocional e, se houvesse um aplicativo, que fosse acessível à nossa população. O mundo seria bem melhor.
Já pensaram em uma Bolsa Mordomia Emocional distribuída aos carentes?
De imediato toda e qualquer violência seria banida e a intolerância dizimada. A ambição desapareceria e a harmonia voltaria a ser produto de consumo da nossa sociedade.
A outra? Aquela do governo para seus altos funcionários?
Desapareceria por inanição.

Gabriel Novis Neves
08-05-2014

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