Popularmente
conhecida como as vantagens e privilégios concedidos a altos funcionários do
Estado.
A
mordomia tem o dom de aumentar indiretamente os honorários do servidor, razão
pela qual é sonho de consumo de grande parte dos burocratas de carreira e dos
paraquedistas abençoados pelos plantonistas do poder.
Essa
gente “bronzeada”, como costuma dizer o
nosso “pobre marquês”, adora as regalias ou conjunto de regalias proporcionadas
pelos pagadores de impostos.
São
“boas vidas” sem profissão definida. Vivem de pequenos e de inexplicáveis
expedientes. Nunca trabalharam, por falta de qualificação, e vivem viajando sem
destino como “assessores”, frequentando os melhores hotéis e restaurantes.
Em
época de eleições ficam alvoroçados e “trabalham” para não perder a sua
confortável profissão de “filho da mordomia”.
São
parasitas, infelizes e desajustados, que se esforçam para “aparecer” - dentro
da filosofia de quem não é visto não é lembrado.
Estes
alienados nunca terão o privilégio de gozar da mordomia emocional – que é
gratuita e democrática e ao alcance de toda a população. É a mordomia da alma.
A
alma não necessita dos valores materiais. Estes somente satisfazem as
necessidades do nosso corpo. A alma é alimentada por valores morais, como a
honra, a justiça, a verdade, a responsabilidade, a solidariedade e,
principalmente, a honestidade.
Os
privilegiados com as mordomias emocionais, pois que se esforçaram em
conquistá-las, encontram a tranquilidade e a paz interior, a par da vida
tumultuada e caótica ao seu redor.
Como
é saudável praticar e se beneficiar dessa mordomia que toca profundamente a nossa
alma!
A
matéria é pobre e passageira, a alma é forte e eterna.
O
indivíduo, quando bem nutrido pelos valores morais, afasta-se deste mundo tão
cheio de mediocridade e mesquinharia.
Gostaria
de viver eternamente no mundo da mordomia emocional e, se houvesse um
aplicativo, que fosse acessível à nossa população. O mundo seria bem melhor.
Já
pensaram em uma Bolsa Mordomia Emocional distribuída aos carentes?
De
imediato toda e qualquer violência seria banida e a intolerância dizimada. A
ambição desapareceria e a harmonia voltaria a ser produto de consumo da nossa
sociedade.
A
outra? Aquela do governo para seus altos funcionários?
Desapareceria
por inanição.
Gabriel
Novis Neves
08-05-2014
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