O
majoritário aqui em Mato Grosso é o “Partido da Soja", chamado também do
"Agronegócio”, que se encontra infiltrado em inúmeras siglas menores.
Todos
os candidatos a cargos majoritários sonham em ter um representante desse forte
segmento econômico.
São
paparicados, inclusive, pela ex-presidente do Conselho de Administração da
Petrobrás na época da compra da refinaria no Texas (USA).
Imagine
que este ano ela já fez várias visitas às fazendas de soja e nenhuma à nossa
Universidade Federal, demonstrando claramente a prioridade do seu governo.
Até
para inaugurar um campo de futebol inacabado e sem público ela compareceu.
É
apreciar muito a ideologia desses abnegados fazendeiros que sabemos como
ocuparam as nossas matas transformando-as em imensas plantações e pastos.
Até
o dito chamado candidato das oposições ao governo do Estado, quer entregar o
cargo de vice-governador, que não precisa de votos para se eleger, apenas de
muita grana, a um dos mais importantes quadros do partido da soja.
Tarefa
oportuna para pesquisadores e cientistas sociais estudarem para tese de
doutorado.
O
chamado líder maior do grupo capitalista ligado ao socialista “comandante de
Cuba”, já declarou que teme que Mato Grosso mude de comando após doze anos de
desastres sociais, para alguém não ligado ao agronegócio.
O
pavor é que assumam o comando deste Estado pessoas interessadas em explicar
certas operações passadas e que invistam prioritariamente em educação e saúde.
Os
integrantes do partido da soja acham que sem eles o Estado entra em derrocada!
Santa
pretensão!
Sabem
que para uma campanha pobre ao governo do Estado, o pregão inicia-se com o
mínimo de cem milhões de reais, quantia só possuída pelos exploradores das
nossas terras e matas.
Até
quando seremos este “estado curral” agora enriquecido por plantadores de
sementes transgênicas alimentadas por agrotóxicos?
Que
partido diferente é este que no Congresso Nacional é chamado e temido como
“Bancada Ruralista”?
Resposta
para os estudiosos em ciências sociais sobre a ocupação desordenada dos nossos
biomas.
Gabriel
Novis Neves
06-05-2014
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