Certas
pessoas representam um verdadeiro perigo à coletividade quando “pensam”.
Presenciamos diariamente depoimentos de causadores de catástrofes, e suas
respostas sempre são as mesmas: “estava pensando que assim fosse melhor...”.
É
um telefonema importante que deixam de atender “pensando” ser uma bobagem de
vendedor, quando, na realidade, era um pedido de socorro que não chegou a tempo
para salvar uma vida.
Ou
o porteiro de edifício que deixou de encaminhar uma correspondência cujo prazo
fora vencido, causando irreparáveis prejuízos ao destinatário: “‘pensei’ que
não fosse tão importante assim e estava aguardando juntar mais documentos para
entregar ao destinatário”.
Recentemente,
o governo do Estado “pensou” que fosse capaz de executar, em prazo hábil, a
planilha de compromissos com a FIFA, e não conseguiu.
Consequência
imediata: o caos na cidade e frustração da população, arranhando seriamente a
credibilidade e a popularidade do governo.
Ficou
na caixinha do “pensamento”, assim como as creches e as UPAS da Presidente, que
“pensou” que pudesse realizar essas necessárias obras sociais, e não conseguiu.
Deveria haver uma fiscalização neste país tão “fiscalizado” no sentido de
impedir que essas pessoas “pensem”.
Talvez
a criação de um Ministério de Pensar para regulamentar esse assunto, desde que
não seja semelhante ao de Direitos Humanos, que está, penso eu, favorecendo
apenas os infratores das leis e, nunca, as suas vítimas.
Num
país com grande número de analfabetos, onde essa situação é motivo de orgulho
para vencedores que “pensam”, enquanto o povo padece, seria uma boa pauta de
discussão para a turma da verticalização que implantou esse sistema como de
excelência ao desenvolvimento desta nação.
“Pensaram”
tanto no futuro da Petrobrás que a nossa empresa orgulho está falida.
Chegou
o momento de se estudar mais, e deixar para pensar depois de acertar os
pensamentos.
Sem
raciocínio e sem lógica é um perigo
“pensar”.
Se
continuarem pensando assim, transformarão esta nação no maior produtor de
ralos, por onde se perde toda a riqueza nacional.
Perdem-se
também nossas esperanças (poucas) de termos uma nação dos sonhos, onde reinem a
paz e harmonia, e que as pessoas sejam respeitadas nos seus direitos
constitucionais.
Vamos
“pensar” nisso nas próximas eleições?
Gabriel Novis Neves
07-03-2014
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