quinta-feira, 3 de abril de 2014

PROIBIDO PENSAR

Certas pessoas representam um verdadeiro perigo à coletividade quando “pensam”. Presenciamos diariamente depoimentos de causadores de catástrofes, e suas respostas sempre são as mesmas: “estava pensando que assim fosse melhor...”.
É um telefonema importante que deixam de atender “pensando” ser uma bobagem de vendedor, quando, na realidade, era um pedido de socorro que não chegou a tempo para salvar uma vida.
Ou o porteiro de edifício que deixou de encaminhar uma correspondência cujo prazo fora vencido, causando irreparáveis prejuízos ao destinatário: “‘pensei’ que não fosse tão importante assim e estava aguardando juntar mais documentos para entregar ao destinatário”.
Recentemente, o governo do Estado “pensou” que fosse capaz de executar, em prazo hábil, a planilha de compromissos com a FIFA, e não conseguiu.
Consequência imediata: o caos na cidade e frustração da população, arranhando seriamente a credibilidade e a popularidade do governo.
Ficou na caixinha do “pensamento”, assim como as creches e as UPAS da Presidente, que “pensou” que pudesse realizar essas necessárias obras sociais, e não conseguiu. Deveria haver uma fiscalização neste país tão “fiscalizado” no sentido de impedir que essas pessoas “pensem”.
Talvez a criação de um Ministério de Pensar para regulamentar esse assunto, desde que não seja semelhante ao de Direitos Humanos, que está, penso eu, favorecendo apenas os infratores das leis e, nunca, as suas vítimas.
Num país com grande número de analfabetos, onde essa situação é motivo de orgulho para vencedores que “pensam”, enquanto o povo padece, seria uma boa pauta de discussão para a turma da verticalização que implantou esse sistema como de excelência ao desenvolvimento desta nação.
“Pensaram” tanto no futuro da Petrobrás que a nossa empresa orgulho está falida.
Chegou o momento de se estudar mais, e deixar para pensar depois de acertar os pensamentos.
Sem raciocínio e sem lógica  é um perigo “pensar”.
Se continuarem pensando assim, transformarão esta nação no maior produtor de ralos, por onde se perde toda a riqueza nacional.
Perdem-se também nossas esperanças (poucas) de termos uma nação dos sonhos, onde reinem a paz e harmonia, e que as pessoas sejam respeitadas nos seus direitos constitucionais.
Vamos “pensar” nisso nas próximas eleições?

Gabriel Novis Neves
07-03-2014

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