Há
séculos os cientistas lutam contra os males que abatem a humanidade. Sífilis,
tuberculose e AIDS foram as mais recentes tormentas vencidas pela ciência.
Essas
doenças ainda não foram eliminadas da face da terra por absoluta falta de
vontade política dos governantes, pois a medicina dispõe de recursos
farmacológicos para isso.
No
século atual, os maiores problemas de saúde pública estão em campos diametralmente
opostos – a fome e a obesidade mórbida.
A
fome é consequência da obesidade mórbida de certas categorias sociais,
especialmente de países desenvolvidos.
Todos
conhecem o problema vivido atualmente pelas Forças Armadas do maior Império do
planeta, que são os Estados Unidos da América do Norte.
Os
seus soldados, de tão obesos, não seriam eficientes nas antigas guerras onde o
confronto físico, que exigia agilidade e reflexo, era inevitável.
Hoje,
com a tecnologia de ponta que possuem, continuam dominando o mundo com o uso de
botões acionados por computadores. São capazes de disparar foguetes atômicos,
pilotar aviões sem tripulação e patrulhar possantes submarinos atômicos
dirigidos por satélites.
Com
o domínio da tecnologia e muitos dólares para investimentos, a obesidade nas
Forças Armadas Americanas foi derrotada pelos botões inteligentes.
Enquanto
isso, milhões morrem de fome em países subdesenvolvidos.
No continente africano as cenas são cruéis quando assistimos pela televisão ao desfile de verdadeiros esqueletos ambulantes de crianças e adultos.
No continente africano as cenas são cruéis quando assistimos pela televisão ao desfile de verdadeiros esqueletos ambulantes de crianças e adultos.
No
nosso país - detentor da sexta economia mundial - o quadro de miséria é tão
sério, que se tornou meta prioritária do governo atual combatê-la.
Mesmo
assim enfrentamos o sério problema da obesidade mórbida atacando crianças e
adultos. Dentre as inúmeras causas destaco uma das mais importantes, a falta de
educação alimentar.
Existe
outro segmento composto da elite dominante também com essa doença.
Basta
acessar o Portal da Transparência do Senado Federal para constatar o tipo de
alimentação dos “pais da pátria”.
Uma
só refeição dos nossos dispensáveis senadores é bem superior ao preço de uma
cesta básica.
Também
é necessário esclarecer que o causador da obesidade mórbida, comprovado pelos
gastos de indenização das refeições dos nossos senadores em restaurantes cinco
estrelas, é a generosidade do nosso Tesouro Nacional.
Importante
frisar que no período legislativo as refeições servidas no restaurante do
Senado são pagas pela Casa Legislativa.
Essa
obesidade política a medicina é impotente para combater, sendo esta uma tarefa
para o Ministério da Educação, e não, o da Saúde.
Somente
com uma boa educação formaremos cidadãos capazes de exercer a cidadania.
Através
da educação de qualidade teremos condições de mandar para o Senado da República
brasileiros educados em alimentação, sem fermentos do nosso Tesouro Nacional.
Também
a miséria e pobreza no Brasil sucumbirão à educação.
Só
falta ao governo vontade política para extirpar esse terrível câncer social.
Gabriel Novis Neves
25-12-2013
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