É
preciso que se aproximem essas datas ditas festivas, para que tomemos
consciência do quanto são importantes as convenções no nosso cotidiano.
Muitos
outros povos usam diferentes datas para comemorar o Ano Novo, portanto nem é
isso um acontecimento universal.
O
fato é que dias antes, já nos sentimos mobilizados por essa convenção
arbitrária que nos obriga a vivenciá-la sempre com muita alegria e de
preferência vestidos com a cor ditada pelo modismo local.
Incluídos
aí estão permitidos os excessos de bebida e de comida, como prazeres mais
longos.
Os
mais curtos, como os da carne, têm o aval até de algumas seitas religiosas.
Quantos
planos de mudança pessoais, quantas promessas, quantas perspectivas, tudo tendo
como meta a nossa grande propulsora de vida, a Esperança!
Esses
planos, de um modo geral, vão se exaurindo já nos primeiros meses do novo ano
já iniciado em que tudo volta à rotina costumeira.
Na
juventude, tudo isso é vivido com muito mais intensidade, seguros que somos de
um longo futuro, tão mais promissor quanto mais nele acreditarmos.
Com
o passar dos anos, já alquebrados pelo tempo, percebemos que os ditos novos
tempos, trarão sempre os mesmos momentos, sejam eles tristes, alegres ou até
apáticos, já que a sabedoria adquirida minimiza alguns desses sentimentos.
A
única coisa que muda e muito, é que apreendemos a nos encantar com as coisas
mais simples da vida que são as grandes causadoras de felicidade.
Começamos
a valorizar o canto dos pássaros, o desabrochar de uma flor, o sorriso de uma
criança, o silêncio compartilhado, o olhar de cumplicidade da pessoa amada.
Pena
que esses sentimentos só se manifestem quando a cada Ano Novo, nos vemos 365
dias mais velhos.
Atenção
juventude, mais preocupação e delicadeza com o momento e menos com a convenção,
única maneira de deixar que nos inunde o que temos de mais importante, O Dia a
Dia!
Felizes
próximos dias.
Gabriel Novis Neves
30-01-2012
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