O
governo vive apregoando que a sua meta é exterminar a miséria do nosso país.
O
povo brasileiro, independente de ideologia, filiação partidária, simpatia pelos
que estão no poder, torce para que esse resultado seja alcançado.
As
estatísticas oficiais (IBGE) dizem que existem cerca de 16 milhões de pessoas
em situação de extrema pobreza.
Outras
fontes afirmam que 60 milhões situam-se abaixo da linha de pobreza.
Entendo
que quase um terço da população brasileira está a exigir cuidados especiais e
urgentes para restituir a dignidade desta nação.
A
metodologia escolhida pelo governo para enfrentar essa vergonhosa guerra, está
sendo questionada com a sua política pública de assistência social.
A
distribuição de farto cardápio de bolsas assistencialistas nos parece uma
solução paliativa, e não, o remédio ideal para a cura desse sério distúrbio
social.
A
única arma para exterminar a miséria e pobreza é a educação.
Nesse
sentido pouco tem feito o governo. A presidente do Brasil conhece muito bem
essa situação, tanto que comunicou ao povo que irá investir fortemente em
educação. Anunciou esta decisão no seu último pronunciamento à nação.
Prometeu
que os recursos financeiros para essa revolução na nossa educação surgirão após
a comercialização do petróleo da camada do pré-sal e a aprovação pelo Congresso
Nacional de uma lei que determina que somente os novos contratos tenham os seus
lucros distribuídos, também, para os Estados não produtores e cinquenta por
cento do lucro seria do governo federal para educação.
O
faminto e desnutrido sistema educacional não suportará tamanha espera e, com
certeza, sucumbirá.
O
Brasil não sobreviverá na era do conhecimento e competição. Os recursos para
salvar a nossa educação têm que serem liberados já.
Um
pouco de respeito à população brasileira faria bem à democracia.
Com
a educação que hoje temos, o Brasil está definitivamente excluído das nações
civilizadas.
Educação
de péssima qualidade é a maior geradora da miséria, pobreza e exclusão social.
Gabriel Novis Neves
18-12-2012
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