Nas
últimas eleições presidenciais a grande vedete dos programas eleitorais foram
os tais dos aviões não tripulados ou invisíveis.
A
candidata do ‘Cara do Obama’ usou e abusou deles. Dizia que, com eles,
resolveria o grave problema da entrada das drogas ilícitas no nosso país.
A
estratégia deu certo no discurso, e os aviões fiscalizadores das nossas
fronteiras nunca foram utilizados. Apenas um foi localizado por uma revista de
circulação nacional, abandonado em um hangar no interior do Paraná.
A
compra da frota de dez foi suspensa e o único aviãozinho em solo brasileiro
virou sucata.
Redondo
fracasso a promessa de campanha de cuidar das nossas fronteiras. Parece-me que
o Cocaleiro não aprovou a interferência do governo brasileiro na saída do seu
principal produto de exportação.
Mato
Grosso é hoje o maior corredor de exportação de cocaína, crack e maconha para
abastecer o comércio interno e, principalmente, o internacional.
Depois
do fiasco do avião não tripulável, surge um novo avião no caminho de certo
político da nossa capital.
O
vice-presidente da República, que é também presidente do saudoso ‘Manda Brasa’,
veio à Cuiabá em um dia útil, no horário de expediente, turbinar a candidatura
do candidato do PT, e que o seu partido apoia.
Acontece
que o jatinho tripulável que trouxe o vice para o comício, foi identificado por
jornalistas investigativos, e a bomba estourou na imprensa nacional.
O
senhor vice da Dilma está em campanha eleitoral para os seus candidatos em
jatinhos de empreiteiras que trabalham para o governo ético do PT.
Pilhado
em flagrante delito de crime eleitoral, o vice da Dilma, surpreso diante do
interrogatório dos jornalistas, e no melhor estilo da época do mensalão, disse
que não sabia de nada.
Prometeu
que iria pedir ao candidato à prefeitura de Cuiabá que honrasse o compromisso
de pagar a aeronave.
A
pergunta que faço é: como resolver, sem punição, esse escândalo de abuso de
poder econômico onde um pobre candidato, além de gastar horrores na campanha
com dinheiro que ninguém sabe de onde vem, agora terá que bancar essa despesa
do vice-cabo eleitoral?
Será
que teremos que chamar o ministro Joaquim para um corretivo?
Novamente
tentam aplicar na nossa população o golpe do aviãozinho.
Lamentável.
Gabriel Novis Neves
01-10-2012
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