Na
ressaca das últimas eleições municipais há uma unanimidade nacional com relação
ao grande derrotado no domingo cívico de sete de outubro de 2012.
De
há muito tempo que esse monstrengo de ganhar dinheiro sem fazer força tinha de
cair em desgraça pública.
Coincidindo
com o mês do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, tivemos
também o extermínio dos institutos de pesquisas eleitorais.
A
credibilidade dessas amostragens está definitivamente morta e sepultada nesta
nação.
Quem
primeiro colocou sob suspeita a idoneidade desses institutos, foi o engenheiro
Leonel de Moura Brizola, que estava sendo roubado na eleição de governador no
Rio de Janeiro em 1982.
A
máfia das pesquisas funcionou até a sua morte no primeiro turno destas eleições
municipais. Turbinou números falsos para empurrar, a troco de dinheiro,
candidatos bem dotados economicamente, mas sem votos.
O
eleitor brasileiro não vota por ideologia, e sim, procurando alguma vantagem
pela lei do Gerson.
No
dia das eleições as empresas de prever o resultado da vontade do eleitor,
faziam as correções.
O
negócio era tão rendoso, que a ganância dos empresários colocou tudo a perder
nestas eleições.
Os
erros foram tão grosseiros, atingindo todo o território nacional, que a casa
caiu - como dizem os policiais.
Aqui
em nossa cidade, quase que os institutos de pesquisas venceram as eleições no
primeiro turno.
Quem
saiu frustrado dos resultados viciados das pesquisas foram os patrocinadores
deste crime eleitoral.
Um
amigo me disse que os prósperos donos dos fantasmas institutos de pesquisas
caíram na real, e grande parte deles estava na fila do SINE procurando uma nova
oportunidade de trabalho.
As
pesquisas eleitorais sempre foram tendenciosas e eram negociadas a preço de
ouro. Quem sempre pagou, e bem, por essas tais pesquisas sem fundamentos
científicos, foi o generoso cofre público.
Com
o desmascaramento vergonhoso das pesquisas políticas em todo o Brasil, sem medo
de errar, o grande vencedor dessas eleições municipais foi a limpeza desse
entulho de ludibriar a vontade popular.
Gabriel Novis Neves
08-10-2012
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