Com
a condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dos principais donos do
partido do poder, como fica politicamente esta nação?
Foram
sete anos de trabalho para que o menino pobre de Paracatu (Minas Gerais)
levasse, oficialmente, ao conhecimento de toda a nação brasileira, o que todos
já estavam caducos de saber.
O
partido dos trabalhadores, em conluio com empresários desonestos, políticos
venais e com o apoio dos grandes mandatários desta nação, protagonizou o maior
assalto aos cofres públicos deste país - assim falou o Procurador Geral da
República e o ídolo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Relator do
Processo, carinhosamente chamado de mensalão.
Foi
o mais rude golpe dado à corrupção e à impunidade nesta terra.
Quando
o grande responsável por esse roubo sem precedentes na história do Brasil foi
informado que antes das eleições municipais, o processo seria julgado e, claro,
os réus condenados fez de tudo para que o julgamento fosse adiado.
A
imprensa ‘golpista’ denunciou um ‘encontro puramente casual’ entre dois
figurões da República no escritório de um antigo político em Brasília.
Desculpas
esfarrapadas pelo interesseiro no jogo sujo não puderam ser jogadas para
debaixo dos tapetes da imoralidade pública.
O
resultado das votações não admite dúvidas sobre os crimes cometidos.
Resta
agora aos réus lamberem as suas feridas merecidas e desaparecerem do cenário
político desta nação, que cresce como rabo de cavalo - para baixo.
Este
resultado da limpeza ética comandada pelo pobre mineirinho trará nova
oxigenação para as próximas eleições municipais.
Não
há possibilidade de não se federalizar este escabroso assunto do segundo turno
das eleições municipais.
A
tese do alinhamento político deixou mal os seus criadores. Foi um verdadeiro
ato falho de cuspir para cima.
O
tal reforço de lideranças de Brasília para turbinar candidaturas serão questionadas
por esse Brasil afora sobre o inacreditável escândalo com o dinheiro público.
O
Brasil mudou, mas não tenho grandes esperanças em um futuro melhor para os meus
netos.
O
governo do alinhamento nega à nossa gente o combustível das permanentes transformações,
que é a educação pública de qualidade para todos.
Aguardemos
dias melhores. Pior não é possível.
Gabriel Novis Neves
11-10-2012
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