segunda-feira, 15 de outubro de 2012

E agora?


Com a condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dos principais donos do partido do poder, como fica politicamente esta nação?
Foram sete anos de trabalho para que o menino pobre de Paracatu (Minas Gerais) levasse, oficialmente, ao conhecimento de toda a nação brasileira, o que todos já estavam caducos de saber.
O partido dos trabalhadores, em conluio com empresários desonestos, políticos venais e com o apoio dos grandes mandatários desta nação, protagonizou o maior assalto aos cofres públicos deste país - assim falou o Procurador Geral da República e o ídolo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Relator do Processo, carinhosamente chamado de mensalão.
Foi o mais rude golpe dado à corrupção e à impunidade nesta terra.
Quando o grande responsável por esse roubo sem precedentes na história do Brasil foi informado que antes das eleições municipais, o processo seria julgado e, claro, os réus condenados fez de tudo para que o julgamento fosse adiado.
A imprensa ‘golpista’ denunciou um ‘encontro puramente casual’ entre dois figurões da República no escritório de um antigo político em Brasília.
Desculpas esfarrapadas pelo interesseiro no jogo sujo não puderam ser jogadas para debaixo dos tapetes da imoralidade pública.
O resultado das votações não admite dúvidas sobre os crimes cometidos.
Resta agora aos réus lamberem as suas feridas merecidas e desaparecerem do cenário político desta nação, que cresce como rabo de cavalo - para baixo.
Este resultado da limpeza ética comandada pelo pobre mineirinho trará nova oxigenação para as próximas eleições municipais.
Não há possibilidade de não se federalizar este escabroso assunto do segundo turno das eleições municipais.
A tese do alinhamento político deixou mal os seus criadores. Foi um verdadeiro ato falho de cuspir para cima.
O tal reforço de lideranças de Brasília para turbinar candidaturas serão questionadas por esse Brasil afora sobre o inacreditável escândalo com o dinheiro público.
O Brasil mudou, mas não tenho grandes esperanças em um futuro melhor para os meus netos.
O governo do alinhamento nega à nossa gente o combustível das permanentes transformações, que é a educação pública de qualidade para todos.
Aguardemos dias melhores. Pior não é possível.

Gabriel Novis Neves
11-10-2012

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