Na
época anterior à bossa nova, o samba canção ‘Manias’, cujo crédito foi dado a
Flávio Cavalcanti e gravado pelos maiores cantores brasileiros, fez muito
sucesso.
Música
da mais pura fossa, propícia para ser ouvida de madruga em pequenos espaços.
Vivi
com intensidade esse tempo das inúmeras manias que tinha.
Pois
bem. Não sei a razão porque certos políticos, sem a menor formação cristã, em
seus pronunciamentos e aconselhamentos pagos pela rubrica ‘Informe
Publicitário’, têm a mania de usar o nome de Deus em vão, o que é pecado.
E
o pior é que, para finalizar a leitura do texto que lhe é preparado, ele
abençoa os infelizes ouvintes em nome de Deus.
Tenha
a santa paciência!
O
pagador de impostos corre o risco de ouvir rádio pela manhã e ser abençoado por
pecador oficial. Pecar logo pela manhã faz mal à saúde.
Como
os interesses comerciais no faturamento dessas falas são imensos, o governo tem
que deixar a mania de falar que não cumpre com as suas obrigações
constitucionais por falta de recursos.
Eles
existem e estão sendo mal utilizados.
Essa
mania do gestor executivo de “encher o saco” dos ouvintes é recente. Foi
produto do alinhamento da merenda para a mídia, ou a tradicional taxa de zelo.
Em
um Estado tão necessitado de investimentos sociais, gastamos verdadeiras
fortunas com publicidade oficial para convencer o contribuinte que aquilo que
não existe, existe.
A
credibilidade das informações diárias está abaixo da linha da terra da ética e
respeito com a humanidade.
A
idolatria da mediocridade virou uma mania nacional.
Pelo
menos nos livre da falsidade da bênção. Nossa gente não merece mais esta mania.
Gabriel Novis Neves
27-10-2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.