terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vamos entender


Segundo Sissy Cambuim, o Ministério das Cidades após mapeamento realizado em junho, aponta Cuiabá como uma das cidades-sede da Copa de 2014 que possuem obras de mobilidade urbana em atraso.
O anúncio foi feito pelo próprio ministro Aguinaldo Ribeiro. As primeiras dificuldades apontadas pelo ministro foram: desapropriação, ausência de projetos executivos e falta de licenças - ambiental e de instalação.
As declarações do ministro desagradaram o governador, que culpou a União pelo possível atraso nas obras.
O ministro não falou sobre os atrasos nas obras do Aeroporto Marechal Rondon ou sobre os problemas da Arena Pantanal, como a greve de operários e a dispensa de outros por uma das empreiteiras que prestam serviço ao Consórcio Santa Bárbara/Mendes Júnior, segundo a Agência Estado (SP).
Em Cuiabá, o problema é com o veículo leve sobre trilhos (VLT), que tem problemas de licenciamento e até de falta de conclusão de projeto executivo. Agora, foi a justiça que suspendeu o início das obras por irregularidades.
O Ministro das Cidades também se esqueceu de citar o caos na saúde pública do Estado.
Como dizem os locutores esportivos, estamos na zona de rebaixamento da tabela de classificação para a Copa 2014.
O cartão vermelho veio do ministério que manda o dinheiro para as obras da Copa. Essa advertência merece da parte das nossas autoridades um esclarecimento.
O governador telefonou ao ministro dizendo serem falsas essas informações que tem, como objetivo, desestabilizar os trabalhos das obras da Copa, e esclareceu que por aqui tudo está legal.
Vamos tentar entender esse imbróglio.
Alguém não está dizendo a verdade. Quem manda o dinheiro para a obra diz uma coisa e quem recebe retruca com outra versão.
É bom esclarecer esse assunto, antes que Brasília feche as torneiras para as obras.
A propósito, Mato Grosso é o Estado brasileiro com a maior taxa de mortalidade por acidente de trabalho, informa estudo publicado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Mas isso não tem nada a ver com as obras em atraso para a Copa. O problema do VLT, é com a justiça federal.

Gabriel Novis Neves
03-08-2012

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