Durante
trinta anos a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso
ofereceu quarenta vagas anuais no seu curso de graduação de médicos.
Quando
atingiu o patamar de excelência nas avaliações do Ministério da Educação (MEC),
esse número de vagas foi elevado para oitenta.
Agora,
visando à eleição dos prefeitos em outubro, o MEC criou mais 2.500 vagas de
medicina para todo o Brasil, a serem implantadas até o ano eleitoral de 2014.
Com
o discurso utilizado pelos maus políticos sobre a falta de médicos no Estado, a
nossa UFMT, atualmente, submissa ao MEC, abrirá sessenta vagas em Sinop e
quarenta em Rondonópolis.
Todos
nós sabemos que o grande problema hoje é a falta de políticas públicas de
fixação do médico no interior.
Só
o governo ignora essa realidade, que exige investimentos para oferecer
condições de trabalho ao médico.
Desde
2008 foram aprovados para implantação na UFMT, os Cursos de Farmácia,
Odontologia e Terapia Ocupacional. Todos muito necessários, especialmente, para
a baixada cuiabana.
A
universidade, sem autonomia e submissa, não decide pelos interesses da região,
e a desmotivação dos seus docentes é alta por não conseguirem transformar em
realidade os seus projetos.
Enquanto
isso, a qualidade do curso de medicina de Cuiabá caiu por falta de
investimentos e, mais cem vagas são criadas em uma universidade fechada por
falta de recursos financeiros.
Coisas
que acontecem com os partidos nanicos da base de sustentação do governo.
Gabriel Novis Neves
30-07-2012
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