A
obsessão pela busca da paz vem perseguindo a humanidade desde sempre.
Em
todas as áreas da vida humana se almeja paz: familiar, financeira, religiosa,
profissional e, principalmente, no amor.
Hoje
em dia, até mesmo a contemplação do céu e das estrelas em noite de lua cheia,
não é capaz de nos levar a paz interior.
Seria
essa busca permanente uma utopia?
As
inúmeras guerras e atrocidades que nos acompanharam através dos séculos,
mostram que isso é realmente uma tarefa inglória.
Em
nenhum momento da história da humanidade se conseguiu um momento de paz global.
Muito
pelo contrário, a ansiedade e o medo estão presentes no nosso cotidiano cada
dia com mais força, apesar dos discursos antibelicosos frequentes, mas que
nunca são seguidos por uma prática coerente nesse sentido.
Nem
a natureza está conseguindo manter-se em paz e harmonia. Os animais estão
sempre em atitude de alerta, em constantes movimentos, em função de seus
eminentes predadores, cuja cadeia faz parte da própria vida. Ou ainda,
desorientados, por estarem perdendo, para o dito progresso, o seu habitat
natural.
Sem
falar nas mudanças telúricas, cada vez mais frequentes em função do desrespeito
ao meio ambiente.
O
que nos resta é buscar, de todas as maneiras possíveis, os nossos próprios
momentos de paz. Buscá-la nas coisas simples da vida, através do
desenvolvimento da nossa sensibilidade. Dessa forma teremos condições de ver e
sentir toda a beleza que nos rodeia – apesar dos pesares.
Essa
simbiose plena com a natureza não seria a resposta para a nossa busca?
"A paz é quando o tempo não faz diferença quando passa". -
Maria Schell-Austríaca (1926)
Gabriel Novis Neves
20-08-2012
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