Vivemos
um momento histórico e decisivo para o futuro desta nação. O Supremo Tribunal
Federal (STF) decidirá este mês se o Brasil será uma nação civilizada ou mais
uma republiqueta de banana onde impera o crime e a impunidade dos gestores do
governo.
A
expectativa da população é enorme com relação ao julgamento dos réus do
mensalão, o "mais atrevido e escandaloso caso de corrupção e desvio de
dinheiro público flagrado no Brasil, diz o Procurador Geral da República".
O
sentimento popular é para a punição dos réus, embora o nível de descrença para
a condenação dos criminosos seja alto.
A
sociedade não suporta mais esse clima de impunidade imposta para perpetuar
grupos de coronéis no poder.
A
corrupção, tal vírus, contaminou todos os poderes e, consequentemente, fez
surgir o efeito cascata que está destruindo esta nação.
Quadrilhas
de mafiosos disputam fatias do poder deixando desassistidos milhões de
brasileiros.
A
“Operação Faxina” do início do governo foi para inglês ver ou, como disse a
minha cozinheira, trocaram seis por meia dúzia.
Continua
tudo como dantes no quartel de Abrantes, quando tiraram do governo os não
republicanos e deixaram a casa entregue ao mesmo partido, tudo em nome da tal
da governabilidade.
É
isso mesmo! Para exercer o poder no Brasil o indivíduo tem que ser conivente
com os desmandos administrativos para manter a caríssima base de sustentação do
governo, hoje tendo o Collor como figura da máxima expressão.
Caras
pintadas, ética de um partido de trabalhadores, esperanças por um Brasil mais
justo foram colocados no lixão das coisas inúteis.
A
população, imobilizada pela falta de educação e miséria, a tudo observa e
reprova.
O
governo é totalmente incompetente para resolver os nossos problemas sociais,
deixando esta nação à margem do desenvolvimento, que só existe pela mídia
oficial.
Acredito
que chegamos ao fundo do poço!
Falta-nos
um líder capaz de nos tirar do fundo deste buraco em que fomos jogados por
fortes interesses dos coronéis do poder.
Não
temos em quem confiar, e as experiências que tivemos, quando terceirizamos as
nossas esperanças, foram extremamente traumáticas.
Impedimentos
(Collor), venda do nosso patrimônio (FHC) e mensalão (Lula), foram os traumas
mais recentes - causados pelo Caçador de Marajás, pelo Professor-Doutor e pelo aposentado
Metalúrgico.
Hors-concurso do
atraso, o atual presidente do Senado.
Diante
deste quadro a população brasileira pergunta e ninguém consegue responder: Em
quem confiar, se todos são farinha do mesmo saco?
Nota-se
uma falta de entusiasmo na escolha dos próximos prefeitos. Era o que de pior
poderia acontecer em termos de cidadania.
Uma
população em atonia cívica é presa fácil para oportunistas, demagogos,
irresponsáveis e endinheirados manterem o ‘status quo’, que funciona como
castigo, especialmente para as classes menos favorecidas.
Pelos
‘mensalões’ da vida, o Brasil está na UTI, segundo o economista e consultor
Ricardo Amorim.
“Estamos
exportando consumidores que reduzem nossas exportações e levou multinacionais
europeias e americanas a repatriarem capitais.”
Com
isso, diz o economista, a produção da nossa indústria até agora foi de 3.5%
menos que no mesmo período do ano passado.
Diante
da crise econômica mundial e da burrice implantada no país a pergunta pelos
nossos males fica sem resposta.
E
o julgamento no Supremo? Será que alguém do primeiro time será punido?
Em
quem vamos confiar?
Gabriel Novis Neves
03-08-2012
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