É
um velho ditado popular - e nunca saiu de moda. “Faça o que eu digo, não faça o
que eu faço.”
Há
dias, em rede nacional de rádio e TV, a presidente deu uma injeção de ânimo em
nossos empresários da indústria. Prometeu o seu fortalecimento e determinou
metas a serem cumpridas. Garantiu a presença da indústria nacional nas
licitações públicas, hoje sem condições de competir com os tigres asiáticos.
Fiquei
eufórico com a notícia da Presidência da República! Na ocasião houve o
lançamento do programa Brasil Mais. Acontece que, naquele mesmo instante,
o então Ministro da Defesa fazia o que tinha por hábito fazer todos os anos -
comprar na China as fardas dos militares brasileiros, por questão de preços.
Situação
cômica.
Devido a sua falta de educação – falar mal dos colegas -, e após confessar que não havia votado na Presidente, esse ministro foi convidado a se retirar do governo vestido com a farda chinesa.
Devido a sua falta de educação – falar mal dos colegas -, e após confessar que não havia votado na Presidente, esse ministro foi convidado a se retirar do governo vestido com a farda chinesa.
O
falador gaúcho justificou a compra dizendo que lá na China as fardas eram 25%
mais baratas que as fabricadas por aqui.
A
compra foi anulada para manter a autoridade do governo, e nós iremos arcar com
mais esse aumento de preços. O único governante do planeta Terra que realizou
milagres foi Cristo.
As
nações desenvolvidas geralmente são aquelas que possuem políticas públicas de
qualidade – aplicadas com seriedade e honestidade -, e são planejadas e executadas
por profissionais que, nos seus currículos, contabilizam 90% de esforço e 10%
de talento.
“Faça
o que digo, não faça o que eu faço”, é parente em primeiro grau do - “Falar é
fácil, difícil é fazer.”
Gabriel
Novis Neves
19-09-2011
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