Discute-se
muito sobre a importância das profissões, sobretudo entre os burocratas do
governo.
Os
responsáveis pela elaboração das tabelas de vencimentos recebem determinações
do poder central para realizar o planejamento dos cargos e carreiras que devem
ser beneficiados.
A
vaidade nesse momento vale mais que o mérito, e os anãozinhos sociais não entendem
que todos são importantes. São sempre eles, e seus holerites.
Jamais
haverá consenso com relação à importância das profissões e sua remuneração.
No
Brasil, existe um verdadeiro abismo entre o maior e o menor salário pago aos
seus servidores, onde certas categorias alegam poderes divinos e cobram um
absurdo por isso.
Dizem
que os médicos têm poderes sobre a vida das pessoas, e o pior é que muitos
profissionais dessa área acreditam nessa falácia.
Em
minha opinião, os políticos é que são os insuperáveis profissionais
responsáveis pela vida humana.
Recentemente
assistimos pela televisão quase o extermínio de muitas civilizações,
patrocinadas por esses profissionais.
Os
mais velhos ainda se recordam da 2ª Guerra Mundial, e a eficiência dos
ditadores nos destinos de milhares de vidas humanas.
Um
programa de governo é responsável pela vida de todos os habitantes existentes
no país.
Não
há como comparar profissões, muito menos classificá-las como as salvadoras.
Estou
acompanhando a insatisfação profissional dos responsáveis pela segurança
pública da Bahia.
Será
que esses soldados acampados no prédio da Assembléia Legislativa, não são
profissionais importantes?
Arriscam
diariamente as suas vidas e ganham vinte vezes menos que o tranquilo segurança
do Congresso Nacional.
E,
se o revoltado soldado for segurança dos homens do poder, sabendo dos
benefícios que lhe são oferecidos, e salários que, em alguns Estados, podem
chegar a seiscentos mil reais, segundo informações da Imprensa?
O
Brasil não pode mais continuar como o reino dos privilégios e da impunidade,
produzindo a maior injustiça social entre os seus cidadãos.
O
movimento justo dos soldados de Salvador, poderá ser o sinal que todos tememos
- a recessão dos princípios democráticos.
Ficamos
assim: todas as profissões são importantes para a sociedade que sonhamos.
O
chato é que, “um tolo sempre acha mais um tolo para admirá-lo.”
Gabriel
Novis Neves
08-02-2012
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