segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

LIVROS


Apesar do Brasil não pertencer ao primeiro time dos países que investem no mercado de livros, ainda assim, muitos jovens talentos, com enormes sacrifícios, têm mantido uma produção literária apreciável e diversificada.
Acompanho esse movimento e fico entusiasmado com os desafios enfrentados pelos escritores desconhecidos para a publicação de seus trabalhos.
Gostaria de comentar um livro recente escrito por uma médica psiquiatra sobre “Maldade humana”. Ela relata de maneira didática a história do psicopata.
Na introdução nos alerta que “a maldade humana não tem limites”.
Os psicopatas não são doentes mentais, mas vivem causando mal às pessoas.
Não sabemos ainda a origem dessa patologia. Alguns cientistas afirmam que certas crianças são assim por apresentarem um defeito no sistema límbico, estrutura morfológica do sistema nervoso central.
Jamais podemos fazer esse diagnóstico em crianças, pois, estas ainda não possuem uma história de “delitos”.
Chegando à idade adulta essa criança “problema” já tem um passado que confirma o diagnóstico de personalidade psicopata.
Essas crianças sabem o que é certo ou errado, mas adoram ver o sofrimento das pessoas.
A educação pode, algumas vezes, moldar o psicopata, mas não há remédio, no momento, para a sua cura ou controle.
Como em outras enfermidades, esses pacientes, que são racionais, podem apresentar seus sintomas em formas leves, moderadas ou graves.
É um indiferente afetivo, e os adultos conhecem muito bem as regras da vida em sociedade.
Estes enfermos estão sempre praticando atos ilícitos, dos mais simples aos mais graves - desde levar pequenas vantagens, como passar um cheque sem fundos, roubar o cartão de crédito do amigo, destruir seu próprio patrimônio e o da família, até mandar matar ou executar esse próprio amigo, nos casos moderados e graves.
O que está presente em todos os casos é a absoluta ausência de culpa.
Adoram a fama, são frios e discretos nos seus crimes, não deixam rastros.
Existem missões que para serem bem exercidas, tanto o governo como a iniciativa privada, têm de contratar os serviços profissionais de psicopatas.
Atiradores de elite ou espiões que são contratados para matar pessoas desconhecidas, muitas vezes em outros países, só podem ser psicopatas.
Um psicopata entende muito bem outro psicopata.
Eles, infelizmente, lotam cada vez mais as páginas policiais. E nos transmitem a sensação que a maldade humana não tem limites.

Gabriel Novis Neves
08-01-2015

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