segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Futebol


Diante de tantas operações da Polícia Federal e delações premiadas, onde a podridão exala por todo o país, o melhor é escrever sobre futebol.
Até nessa arte, durante muito tempo privilégio dos nossos jogadores, estamos sem craques.
A geração de Reis, Príncipes e Imperadores desapareceu dos gramados dos nossos estádios, que foram transformados em pernósticas Arenas.
Com tristeza analiso a relação dos jogadores escolhidos pela FIFA para serem votados como os melhores do mundo.
Do país pentacampeão do Mundo, e dos 7x1, apenas cinco foram selecionados, todos jogando na Europa. O Neymar entrou na fila no início do número vinte, e os outros quatro ficaram na rabeira.
E entre nós aqui no Brasil? Quem são nossos craques?
Não temos. Possuímos apenas jogadores “bonzinhos” numa boa fase. Outros, ditos craques, são veteranos que atualmente jogam com o nome.
Nesse grupo podemos incluir: Rogério Ceni, Kaká, Dida, Pato e Ganso.
Estranho esse fenômeno! Não me surpreenderá se, em breve, perdermos também o título de “bambas do samba”.
Nossos cantores que fazem sucesso no exterior são ilustres desconhecidos para nós.
O nosso Rei da canção de há muito parou de compor, e vive do passado.
Atualmente, os cantores jovens de músicas sertanejas, as bandas ditas universitárias e a turma do Rap, são os que mais atraem público para seus shows.
De frustração em frustração não custa recordar que somos eternos aspirantes a um Prêmio Nobel.
Encerro o artigo mais triste se tivesse escrito sobre mais um audacioso escândalo de assalto aos cofres do Tesouro Nacional, patrocinados cinicamente por agentes públicos, políticos e empresários.
Mas, onde estão os nossos craques?

Gabriel Novis Neves
15-01-2015

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