Diante
de tantas operações da Polícia Federal e delações premiadas, onde a podridão
exala por todo o país, o melhor é escrever sobre futebol.
Até
nessa arte, durante muito tempo privilégio dos nossos jogadores, estamos sem
craques.
A
geração de Reis, Príncipes e Imperadores desapareceu dos gramados dos nossos
estádios, que foram transformados em pernósticas Arenas.
Com
tristeza analiso a relação dos jogadores escolhidos pela FIFA para serem
votados como os melhores do mundo.
Do
país pentacampeão do Mundo, e dos 7x1, apenas cinco foram selecionados, todos
jogando na Europa. O Neymar entrou na fila no início do número vinte, e os
outros quatro ficaram na rabeira.
E
entre nós aqui no Brasil? Quem são nossos craques?
Não
temos. Possuímos apenas jogadores “bonzinhos” numa boa fase. Outros, ditos
craques, são veteranos que atualmente jogam com o nome.
Nesse
grupo podemos incluir: Rogério Ceni, Kaká, Dida, Pato e Ganso.
Estranho
esse fenômeno! Não me surpreenderá se, em breve, perdermos também o título de
“bambas do samba”.
Nossos
cantores que fazem sucesso no exterior são ilustres desconhecidos para nós.
O
nosso Rei da canção de há muito parou de compor, e vive do passado.
Atualmente,
os cantores jovens de músicas sertanejas, as bandas ditas universitárias e a
turma do Rap, são os que mais atraem público para seus shows.
De
frustração em frustração não custa recordar que somos eternos aspirantes a um
Prêmio Nobel.
Encerro
o artigo mais triste se tivesse escrito sobre mais um audacioso escândalo de
assalto aos cofres do Tesouro Nacional, patrocinados cinicamente por agentes
públicos, políticos e empresários.
Mas,
onde estão os nossos craques?
Gabriel
Novis Neves
15-01-2015
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