sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Esperança


“A esperança tem duas filhas lindas: a Indignação e a Coragem. A Indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a Coragem, a mudá-las”. Santo Agostinho.
Foi assim que a população brasileira votou nas eleições do segundo turno para a Presidência da República.
Esse voto foi sonhar com o impossível, pois, não acreditamos que a curto e em médio prazo teremos um país mais digno e justo.
Estamos no fundo do poço, envoltos no lamaçal das injustiças sociais, mas com a Esperança de ter tentado pelo voto dias melhores para as gerações futuras.
À vencedora do pleito, que representa a continuidade desse melancólico cenário em que vivemos sobressaltados com os escândalos diários praticados por agentes públicos, os problemas serão colocados e cobrados.
Momentos difíceis nos esperam, e só um milagre nos tirará deste mar de lama.
Nossas Instituições estão desacreditadas e não representam os anseios da nossa gente.
Temos um país dividido, onde o ódio foi implantado. Não há espaço para o diálogo e muito menos para a tolerância.
Nossos aliados são nações oligárquicas, ditatoriais, que nada tem a nos ajudar.
Pertencemos ao pequeno grupo de países contra a modernidade.
É triste constatar que só diplomaticamente somos ouvidos nas nossas eternas e arcaicas lamúrias.
Estamos atolados na maior crise moral da nossa história.
Perdemos nossa autoestima e não mais nos entusiasmamos com as belezas naturais e generosidade do nosso povo.
Restam-nos apenas as nossas duas “lindas filhas” para mudar este país.
Tomara Deus que o povo brasileiro tenha decidido bem reelegendo a continuidade, no sentido de nos devolver a Esperança perdida.

Gabriel Novis Neves
20-01-2015

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