Tentam
implantar no Brasil a democracia do medo. Imprensa amordaçada e patrulhada.
Poder público aparelhado.
Esse
é o modelo das ditaduras dos países subdesenvolvidos. “Nada é mais desprezível
do que o respeito baseado no medo” - Alberto Camus.
O
medo deseduca. A história da humanidade está repleta de exemplos que demonstram
a inutilidade do pavor para a manutenção do poder.
Recentemente
comemoramos os vinte e cinco anos da queda do Muro de Berlim.
Este
fato histórico ficou na memória de todos nós, pois a demolição foi um ato
material em que homens e picaretas derrubaram o muro do medo.
Temos
outros exemplos de libertação do medo dos poderosos sem imagens materiais.
Recordo
o caso da Lituânia quando cerca de dois milhões de pessoas de mãos dadas
fizeram o abraço da insubordinação ao regime comunista que os escravizavam.
Gestos
ficam na memória. Sua história geralmente é contada e circula oralmente sem o
impacto do visual material.
A
democracia do medo entre nós é criação de intolerantes morais, que se dizem
partidários do sistema bolivarianista.
Matam
espalhando o terror para se perpetuarem no poder.
E
o nosso país, que possui uma das maiores economias do mundo, é liderado por
esse sistema atrasado e ditatorial.
Isso
nos traz apenas infelicidade e sensação que esta nação não tem jeito.
Devemos
seguir os conselhos de Fernando Pessoa, poeta português, para repudiar essa
tentativa totalitária quando nos alerta:
“Não
se acostume com o que não o faz feliz”.
Gabriel
Novis Neves
18-10-2014
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