sábado, 24 de janeiro de 2015

Canseira


O dólar disparou. A inflação aumentou. A violência, em todas as suas formas, está a nos preocupar.
Os espaços da mídia são ocupados pelo terrorismo internacional, e os escândalos nacionais sempre em linha crescente.
Ninguém está suportando tamanha carga negativa. O que resulta em um imenso cansaço mental.
Sem motivações, a única alternativa que nos resta é a de uma parada em nossa caminhada para uma profunda reflexão sobre o futuro incerto que nos aguarda.
O papel em branco da informação é sempre ocupado pelas velhas mazelas, parecidas com a repetição de desgraças antigas.
Não digerimos ainda o desmonte da Petrobras, e já se anuncia o próximo escândalo de dimensões maiores no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
É a malversação do dinheiro público.
Difícil um ser animal, dito racional, não se indignar com o covarde ataque a uma escola no Paquistão onde mais de uma centena de crianças foram mortas.
“Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos”. Winston Churchill.
A imbecilidade de atrocidades cometidas em nome da religião é um horrendo crime contra a humanidade.
O pior é que a nossa população, diante dessa verdadeira guerra mundial, aceita com desdém, e até com certa naturalidade, essas condutas, que já foram incorporadas ao nosso dia a dia.
Como dizia Abraham Lincoln, “no final, não são os anos da vida que contam, mas a vida que há nos anos”.
Como sou alguém que gosta de se comunicar com os meus semelhantes, confesso a difícil tarefa de tentar, desesperadamente, falar de coisas boas para todos.
Parece que, de bom mesmo nesse final de ano, foi só a perspectiva de rompimento do bloqueio econômico e emocional entre Cuba e Estados Unidos.
Afinal temos algo que parece vai dar certo em algum lugar do mundo.
Assim esperamos.

Gabriel Novis Neves
20-01-2015

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