segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

LIMITES


O organismo humano apresenta limites nas suas funções fisiológicas e precisam ser entendidas pelos clientes e médicos.
O nosso corpo fala e, muitas vezes, nós não compreendemos o que ele quer dizer. Quando isso acontece somos vítimas da nossa ignorância.
Como produtos da natureza, também nós temos um final. A flora é renovável, assim como a fauna. Isso é fundamental para uma vida saudável.
Como invejamos o mundo dito animal onde as misérias humanas não ocorrem!
Os irracionais não experimentam a felicidade que foi criada pelos racionais para determinar momentos da nossa existência.
Com o avanço do consumismo e da tecnologia surgiu a competição entre as pessoas, impedindo, muitas vezes, a liberação de um hormônio chamado dopamina, ou hormônio do prazer.
A ausência dessa força químico-neurológica é o melhor indicador que nos encontramos nos limites das nossas forças biológicas e à beira de um colapso, às vezes fatal.
A ajuda para a cura desse mal só depende de nós e temos de procurar novos caminhos.
A rejeição pelo desconhecido faz parte do nosso DNA, fazendo com que muitos prossigam nos seus perigosos hábitos de vida.
Um dos remédios para aqueles que sentem que estão no limite seria ler e refletir sobre os versos do grande e saudoso compositor, cantor, poeta e instrumentista carioca, Cartola. Uma verdadeira pérola terapêutica:

“Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver.”

Gabriel Novis Neves
29-01-2015

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