Acredito
na “lei da atração”, aquela que incorpora em determinadas pessoas sofrimentos
evitáveis.
Na
prática da medicina verificamos que essa patologia é de difícil tratamento, por
apresentar sintomas menos explícitos.
Os
orientais sabem muito bem distinguir seus avanços tecnológicos, científicos,
educacionais, na saúde e até na conquista de prêmios Nobel, dos desconfortos
emocionais.
Nos
países de baixa escolaridade, quando o médico, após ouvir atentamente as
queixas do seu paciente e examiná-lo clinicamente, disser que ele está
“incorporando sentimentos desnecessários” na sua vida, aumentando uma dor
banal, por exemplo, está arriscado a cair em descrédito profissional.
Exercer
eticamente a medicina nessas situações complicou mais ainda com a massificação
da Internet e do seu doutor Google.
Os
pacientes chegam à consulta exigindo do médico apenas a validação do
diagnóstico que acham que fizeram através da internet.
Mal
sabem que a medicina não é uma ciência exata e que cada caso médico é um caso
diferente.
Confiança
no médico e tempo disponível para um bom atendimento são ingredientes
importantes para a prevenção da “lei da atração”.
Helen
Keller definiu muito bem sobre o que tentei passar neste artigo.
“Atraímos sobre nós sofrimentos desnecessários
quando exageramos a extensão da nossa dor”.
Quantas
vezes não utilizamos, inconscientemente, este recurso para fazer uma chantagem
emocional ou mesmo para agredir as pessoas que nos são queridas?
Não
usemos o desnecessário para o sofrimento inútil! - mesmo se for para tirar
certas vantagens.
A
vida é tão boa quanto mais vivida na verdade e na simplicidade.
Mas,
“às vezes é preciso recolher-se”, Lia Luft.
Gabriel
Novis Neves
18-02-2015
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