Simbolismo
ou não, formam-se nesse período pré-carnavalesco os grandes blocos políticos,
num total de 513 deputados, dos quais, 289 reeleitos nas mesmas escolas.
Eles
serão responsáveis pelos enredos a serem escolhidos para o país para os
próximos quatro anos.
Para
isso contarão com verbas vultosas e muito promissoras, bem superiores a dos
pobres desvalidos que os legitimam e aplaudem nas arquibancadas.
Diante
de tanto desencanto político é importante não fantasiar muito diante dessas
novas 198 figuras eleitas e seus antigos 289 pares reeleitos.
Como
nos camarotes do sambódromo, muito barulho e selfies em profusão no perfil do
momento.
Diante
dessa imensa carnavalização não esquecer que entre os mais votados na terrinha
estão alguns bastante caricatos, tais como ídolos circenses, machistas e
homofóbicos de carteirinha, além de líderes religiosos e pessoas com ideias
fascistas.
Os
futuros “musos” dessa folia já se engalanam e se propõem ao uso de qualquer
tipo de fantasia.
É
só aguardar e lá virão eles cheios de brilhos, adereços polpudos, sem falar das
máscaras de todo o tipo e para todo gosto.
Pena
que essa festa dure bem mais que os cinco dias de carnaval e ameacem
emporcalhar as ruas muito mais que os festejos ditados por Momo.
Resta
aguardar que esses blocos de sujos sejam postos nas ruas e, como sempre,
aclamados como vencedores.
Estamos
há anos vendo esse filme e, realmente, a única mudança é a cor mais forte ou
mais fraca dos blocos desfilantes.
Todo
o resto é uma grande folia financeira e econômica para a qual não somos
convidados.
Apenas
participamos dos dias cinzentos subsequentes, infelizmente.
Máscaras,
as mais diversas, são, sem qualquer pudor, atiradas para nós ao final dos
desfiles, comemorando, tal como numa festa de campeãs, as que mais conseguiram
envolver a carneirada.
Resta-nos,
finalmente, através de impostos estratosféricos, pagar todo o resultado dessa
grande folia...
Gabriel
Novis Neves
01-02-2015
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