O
segundo mês do ano marca o início dos campeonatos regionais de futebol em
Arenas sem público e times sem craques.
Nas
ruas, blocos de carnavais anunciando a proximidade da festa do Momo.
São
Pedro manda chuvas, raios, trovões, rajadas fortes de ventos, produzindo
inundações para amenizar a falta de água nos nossos principais reservatórios.
Como
na velha marchinha carnavalesca em pleno século XXI, “de dia falta água e de
noite falta luz”.
Para
completar os eventos do início deste mês, as eleições democráticas e
republicanas para as presidências do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.
Nos
Estados, a “livre” escolha pelos senhores deputados dos ocupantes das mesas
Diretoras do Poder Legislativo.
Com
tantas atrações, Brasília roubou as atenções gerais no enfrentamento do governo
com a oposição.
Entre
o ruim e o pior, venceu a “oposição” na Câmara e o “governo” no Senado. Empate
com sabor de derrota para o governo dos acordos.
Os
gritos das ruas pedindo por mudanças na política não foram ouvidos pelos
antigos e novos parlamentares, seguindo uma regra do nosso futebol que diz que
em time que está vencendo não se mexe.
Todas
as regalias e mordomias dos cargos permaneceram, e continuaremos sofrendo essa
injustiça social como nos últimos vinte anos.
Aqui
em nosso Estado houve de tudo para a conquista do poder.
No
final, entre insultos e ameaças, o deputado-vencedor obteve dos seus pares, sem
“nenhuma” influência externa, vinte e três votos dos vinte e quatro votantes.
Houve
muito barulho, mas, tiro que é bom nada - diz o Oráculo do Porto.
Páginas
viradas, esperanças desfeitas - e tudo ficará como dantes.
Agora
é carnaval!
Gabriel
Novis Neves
02-02-2015
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