Após
séculos de hipocrisia e repressão a humanidade, de um modo geral, conseguiu
admitir a diversidade dos gêneros e, portanto, conviver mais tranquilamente com
as diferenças.
Graças
a uma extenuada exposição nas mídias, especialmente a televisiva, finalmente
estão acabando as imagens estereotipadas de homo, bi, transexuais e gays.
Finalmente
uma luz no fim do túnel começa a despontar. Esperamos que ela clareie as mentes
mais conservadoras para que possamos eliminar este e outros preconceitos que
afligem a humanidade desde tempos imemoriais.
Temos
de ter a liberdade de viver conforme nossas crenças. Simples assim. Viver: pura
e simplesmente.
Crianças
já estão sendo condicionadas a se orgulharem por terem dois pais ou duas mães.
Casamentos homoafetivos já são comemorados como em qualquer outro tipo de
ritual.
A
classe dominante sempre deu vazão aos seus desejos e às suas estereotipias de
uma maneira velada, somente acessível aos participantes de seus pequenos
reinados.
Os
menos abastados, por nada terem a perder, nunca se interessaram em respeitar
códigos morais preestabelecidos.
O
sofrimento em manter as aparências ficava apenas na classe média, esta sim,
dependente da obediência das normas vigentes para sua sobrevivência.
Agora
que estão indo para o brejo todas as hipocrisias no que tange à sexualidade,
casamentos gays já são comemorados em alto estilo, com a participação da ala
mais hipócrita e arcaica da chamada “elite branca”, sempre atraída pelos
modismos e possibilidade de novos negócios.
Com
a igualdade de códigos, grandes decoradores, grandes costureiros, grandes
cabelereiros, grandes promotores de arte, enfim, todos que de alguma forma
lidam com beleza, são sempre muito bem vindos ao mundo fútil e recheado de
abastados incultos.
Afinal,
sociedades de consumo são sempre reservatórios tentadores para a burguesia
mercantil.
Metas
são sempre grandes negócios que esses eventos costumam trazer.
O
que me causa espanto é que em pleno século XXI homofóbicos ainda consigam
eleger representantes para a Câmara dos Deputados.
Ainda
bem que a grande maioria das pessoas começa a comemorar a convivência natural
com as chamadas, até pouco tempo atrás, de “minorias eróticas”.
O
erotismo é algo ainda muito pouco estudado e só agora as suas inúmeras
manifestações começam a caminhar no campo da ciência.
Que
todos esses preconceitos ridículos que afetam as pessoas na sua raça, gênero,
idade, cor, gordura, beleza, sejam enterrados para sempre como sinal de mais um
passo na cadeia evolutiva que um dia tornará o homem, verdadeiramente “HOMEM”.
Gabriel
Novis Neves
19-01-2015
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